O governo de Israel vai retirar todas as restrições de viagens internacionais de seus cidadãos na sexta-feira 7. O Ministério da Saúde decidiu abolir a “lista vermelha” de risco sanitário, e todas as nações passarão para a “laranja” — com status de risco médio.
Reino Unido, Estados Unidos, Suíça, Emirados Árabes Unidos, Turquia, Nigéria, Etiópia, México e Tanzânia, e outros onze países integravam a “lista ver vermelha” para restrições de viagens internacionais.
O afrouxamento das regras também permite que os israelenses possam ir para essas nações sem a necessidade de cumprir uma quarentena na volta. Contudo, o governo ainda recomenda que viagens ao exterior sejam evitadas.
Com isso, a decisão se soma ao anúncio do último dia 3. Na data, o governo de Israel anunciou que, a partir de nove de janeiro, todas as pessoas vacinadas ou com comprovante de cura da doença de, no máximo, 180 dias, poderiam entrar no país apresentando apenas um teste negativo para embarcar e um teste RT-PCR no desembarque.
Entretanto, resultado do exame pode levar 24 horas para ser concluído. Durante a espera, os passageiros precisam ficar em isolamento no local de destino.
O fim da restrição de viagens em Israel ocorre em meio à explosão de casos de covid-19. Nesta quarta-feira, 5, por exemplo, foram cerca de 16 mil contágios confirmados e o governo estima que a nação chegará a 50 mil infecções diárias em breve.
As autoridades de Israel consideram que manter as restrições para viagens seja uma medida “sem efeito” neste momento, uma vez que a variante Ômicron do coronavírus é dominante no país. A nova cepa tem se mostrado muito menos letal que as demais.