Autoridades do governo de Israel confirmaram nesta terça-feira, 11, a morte do refém mais velho capturado pelo grupo terrorista Hamas. Shlomo Mansour, de 86 anos, teria sido vítima dos ataques de 7 de outubro de 2023, mas seu corpo continua sob posse dos terroristas.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou em seu perfil oficial no X que Mansour foi sequestrado já sem vida, ainda durante o atentado ao sul do país. “Nós não vamos descansar nem ficar em silêncio antes que ele retorne”, declarou. “Vamos continuar agindo até que todos os reféns sejam devolvidos — ambos, vivos e mortos.”
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A morte foi declarada por um painel de especialistas em saúde e membros do governo, com base em informações obtidas pelas Forças Armadas de Israel nos últimos meses, segundo o jornal local The Times of Israel.
O ataque terrorista contra Israel
Em 7 de outubro de 2023, terroristas do Hamas fizeram o pior ataque da história de Israel — mais de 1,2 mil pessoas foram assassinadas e mais de 200 foram sequestradas.
No kibutz onde morava Shlomo Mansour, o Kissufim, os terroristas se infiltraram e assassinaram 11 moradores locais e seis trabalhadores tailandeses. Além disso, sequestraram Shlomo Mansour.
Com a eclosão da guerra, os kibutzniks (como são conhecidos os residentes) deixaram o local e se estabeleceram temporariamente em Omer, perto de Be’er Sheva, a cerca de 60 km do antigo lar. No portal oficial da comunidade, os moradores deixaram uma mensagem: “Queremos retornar ao Kibutz Kissufim e restabelecê-lo.”
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Antes da guerra, a economia do Kibutz Kissufim dependia da produção de leite, da criação de aves, das plantações de abacate e do arrendamento de terras ao Exército para proteção nacional.
Netanyahu destacou que Mansour foi um dos fundadores do assentamento. “Era um dos construtores deste país e um dos fundadores do Kissufim”, afirmou.
Shlomo Mansour estava na lista dos 33 reféns programados para ser libertados no primeiro estágio do atual acordo de cessar-fogo.