Israel anunciou nesta quinta-feira, 3, que eliminou o chefe do Hamas em Gaza, Rawhi Mushtaha. A operação também resultou na morte de outros dois líderes do grupo, Sameh al-Siraj e Sami Ouded.
Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), a ofensiva ocorreu em um bunker no norte de Gaza há três meses.
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O Hamas não se manifestou sobre o episódio. O líder supremo do grupo, Yahya Sinwar, está desaparecido há semanas, provavelmente escondido com reféns em túneis depois do ataque de 7 de outubro.
O grupo terrorista está desarticulado. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, nesta quarta-feira, 2, uma comitiva do Hamas no exílio se encontrou no Cairo com membros do Fatah, facção que comanda a Autoridade Nacional Palestina.
O conflito regional escalou com os ataques de Israel ao Hezbollah no Líbano, que resultaram na morte do líder do grupo terrorista iraniano.
Israel deve retaliar Irã depois de bombardeio
Depois do intenso ataque com mísseis balísticos contra Israel na terça-feira 1º, a expectativa é que o Estado judeu ataque a infraestrutura petrolífera do país.
O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, reiterou que qualquer retaliação de Israel será enfrentada com uma “resposta decisiva”.
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Desde a ofensiva do Hamas, Israel tem mostrado força. O Hezbollah, antes envolvido em conflitos de baixa intensidade, agora enfrenta uma resposta mais firme do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Nesta quinta-feira, 2, o Estado judeu bombardeou Beirute. O ataque deixou pelo menos nove mortos. Posições do Hezbollah no sul do Líbano foram atacadas, enquanto a invasão terrestre israelense continua em seus estágios iniciais.