Israel ordenou a evacuação da cidade de Gaza nesta quarta-feira, 10, e invadiu a sede da UNRWA, agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que fornece ajuda humanitária no território palestino.
Moradores relataram que atiradores ocuparam telhados de prédios e militares posicionaram tanques na sede da organização.
De acordo com o Exército israelense, combatentes de grupos armados operavam nas instalações da UNRWA.
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Em janeiro, Israel acusou 190 funcionários da agência de envolvimento nos atentados do grupo terrorista Hamas em outubro. Agora, o Exército afirmou ter matado e prendido homens armados e encontrado armas na sede da UNRWA depois de abrir um corredor para civis.
Grupos como Hamas e Jihad Islâmico confirmaram combates com forças israelenses na área. Outras regiões de Gaza também foram invadidas.
O Crescente Vermelho palestino informou que recebeu dezenas de chamadas de moradores presos em suas casas, mas as equipes de resgate não conseguiram alcançá-los devido aos bombardeios. “Os residentes estão vivendo condições trágicas”, disse a organização.
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No campo de refugiados Al-Nuseirat, seis palestinos, incluindo crianças, teriam sido mortos em um ataque aéreo a uma casa. Em Khan Younis, no sul, outro ataque aéreo matou duas pessoas e feriu várias outras.
Alemanha critica invasão de Israel
A Alemanha criticou os ataques. “É inaceitável matar pessoas que buscam refúgio em escolas”, escreveu o Ministério das Relações Exteriores alemão na rede social X/Twitter. “Civis, especialmente crianças, não devem ficar presos no fogo cruzado.”
Israel afirmou estar revisando relatos de civis feridos e que o incidente envolveu um terrorista do Hamas.
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Tel-Aviv reconheceu ter bombardeado outras três escolas desde sábado, 13. Segundo o Hamas, mais de 60 palestinos foram mortos na terça-feira em todo o território, o que ameaça os esforços de cessar-fogo. As negociações devem ser retomadas em Doha, no Catar, nesta quarta-feira.
O Ministério de Defesa de Israel disse que ainda há desafios para alcançar uma trégua. Em um encontro com Yoav Gallant e Brett McGurk, foi discutida a importância de um acordo para o retorno de reféns mantidos pelo Hamas em Gaza.
Gallant afirmou que 60% dos terroristas do Hamas foram mortos ou feridos desde outubro, e a maioria dos 24 batalhões do grupo foi desmantelada.
Que ISRAEL destrua toda a capacidade bélica destes terroristas covardes e sanguinários. Israel quer paz e o bom convívio enquanto esses demônios ferem com ferro uma nação pacífica. Se com ferro ferem com ferro devem ser feridos.
Os terroritas que, depois de promover um massacre cruel de civis inocentes mulheres e crianças israelences, se escondem covardemente em hospitais, escolas, são os culpados por todas as mortes.
Já está na hora de fechar essa ONU que não serve para nada. Imagino o custo para manter esse pessoal.
Se israel realmente quer acabar com o Hamas,vai ter que matar muito muçulmano. Todos que criticam os ataques de Israel,sabem que para Israel existir ele tem que se impor pela força e isso inclui matar muito muçulmano.