Em Israel, duas mulheres que se sobreviveram ao Holocausto, genocídio liderado por nazistas contra o povo judeu durante a Segunda Guerra Mundial, não escaparam de terroristas islâmicos. Elas foram assassinadas em ataques promovidos pelo Hamas.
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Nesta sexta-feira, 20, as Forças de Defesa de Israel (FDI) lamentaram as duas mortes. Consequentemente, a organização israelense externou ao mundo o terror propagado por seus inimigos.
Pelas redes sociais, as FDI voltaram a citar Gina Semiatich. Aos 90 anos, ela morreu depois de ter a sua casa invadida por terroristas. Os extremistas invadiram a residência dela e a balearam. O caso, segundo as autoridades do país do Oriente Médio, ocorreu há duas semanas, no início da guerra entre Israel e o Hamas.
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Gina, contudo, não foi a primeira sobrevivente do Holocausto a ser morta pelos terroristas que atuam na Faixa de Gaza. Em maio 2021, Naomi Pearlman, de 90 anos, foi outra vítima do Hamas. Na ocasião, o grupo lançou mísseis contra o território israelense. Um deles atingiu Naomi, que morreu nove meses depois, em fevereiro de 2022. As FDI resgataram, neste momento de conflito, a história dela. “Tornou-se mais uma vítima do terrorismo”, afirmam as autoridades.
De acordo com as FDI, Gina e Naomi “sobreviveram ao Holocausto”. As duas, entretanto, não escaparam das “atrocidades do Hamas”.
These two women have two things in common:
— Israel Defense Forces (@IDF) October 20, 2023
1. They both survived the Holocaust.
2. But not the atrocities of Hamas.
Naomi succumbed to injuries from Hamas rockets in 2021.
Gina, 90 years old, was shot in her house by Hamas terrorists two weeks ago. https://t.co/0dHUPw6nsT pic.twitter.com/MIowDlE6eK
Israel, Holocausto e terroristas do Hamas
As FDI não são, contudo, as primeiras autoridades a associarem os ataques terroristas do Hamas ao período do Holocausto, quando, na Segunda Guerra Mundial, mais de 6 milhões de pessoas, sobretudo judeus, morreram. Conforme o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, os extremistas islâmicos “são os novos nazistas”. Ele falou isso, a saber, durante encontro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak. O político britânico viajou ao país do Oriente Médio nesta semana para prestar apoio na guerra contra os terroristas.
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Que tristeza. Depois de passarem este drama do Holocausto, serem assassinadas nesta idade pelos vermes do Hamas..