O sequestro de mais de cem israelenses por terroristas do Hamas gerou uma situação inédita para o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. A Inteligência e o governo do país estão trabalhando para lidar com essa questão sem deixar de retaliar o grupo por seus ataques a civis no sábado 7, que deixaram mais de 900 mortos.
Há ainda terroristas no Sul de Israel, espalhados por alguns kibutzim e mantendo moradores aprisionados. Na política de Israel, cada morador também é valorizado como um soldado em combate.
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Foi o caso, por exemplo, do soldado Guilad Shalit, que ficou sob controle dos terroristas do Hamas em 2006. Israel fez todos os esforços até conseguir libertá-lo, durante mais de cinco anos de negociações.
Neste aspecto, em meio à possibilidade de atores estrangeiros estarem costurando um cessar-fogo, Israel quer agir a tempo de recuperar o máximo possível de cidadãos aprisionados. E não demonstrar fraqueza diante do inimigo.
Desta maneira, a estratégia adotada deverá ser a de realizar operações por terra, sem bombardeios. Para evitar que israelenses sejam usados como escudos humanos, prática habitual do Hamas inclusive com mulheres e crianças palestinas.
“Deverá haver uma maior restrição a ataques aéreos e bombardeios por terra”, afirmou a Oeste Alessandro Visacro, analista de segurança e defesa, coronel do Exército Brasileiro e ex-chefe do Estado-Maior do Comando de Operações Especiais. “Israel está trabalhando para que a sua Inteligência atue com intensidade nessa busca, de forma precisa.”
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Pela lógica elementar dentro da estratégia em casos desse tipo, o mais provável é que os comandantes da Sayeret Matkal, unidade das Forças Especiais responsáveis pelo Exército, estejam diuturnamente elaborando uma estratégia de resgate. As outras duas forças especiais em Israel são a Shayetet 13, da Marinha, e a Shaldag, da Força Aérea.
“Benjamin Netanyahu está em uma linha tênue entre retaliar rapidamente os ataques e não ir contra a opinião pública, colocando reféns em risco”, disse Visacro. “Acredito que esteja havendo, sem nenhuma informação concreta, uma busca de cessar-fogo. Israel sempre agiu nessa janela, enquanto não há uma decisão sobre a paralisação dos combates.”
Israel, ao longo da História, venceu guerras que se iniciaram de forma surpreendente
Visacro se referiu, principalmente, à Guerra dos Seis Dias, em 1967, quando Israel conseguiu dominar seus inimigos antes do prazo de um cessar-fogo. “O governo de Israel deve estar tentando alargar essa janela para um cessar-fogo, porque, se houver um cessar-fogo prematuro, pode não atingir seu objetivo”, disse.
Já na campanha de 2006, contra o Hezbollah, o país insistiu com bombardeios aéreos que duraram por um mais de um mês. Não houve tempo para definir uma nova estratégia, e Israel optou pela invasão por terra. Um cessar-fogo foi acertado.
Surpresas, porém, nunca foram causas de derrotas de Israel em algum conflito. Elas surgem de repente, até colocam Israel em desvantagem por alguns dias mas, ao longo da História, a Inteligência do país e a estratégia militar sempre foram capazes de reverter a situação. Foi assim em quase todas as guerras das quais Israel teve de participar até agora.
É que arrasem com esse terroristas
Esse ódio do Hamas e Hezbollah contra Israel nunca foi o que Alah e Maomé pregaram.
Teria sido muito melhor para os Palestinos se eles fossem aliados ao povo Judeu.
Se tivesse sido, hoje a Palestina seria um lugar tão paradisíaco quanto Israel.
Esta na hora fe exterminar o Hamas e seus seguidorrs. Inclusive os brasileiros
Esses terroristas tem que ser eliminados