Israel se prepara para próxima fase da guerra contra o Hamas

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou que o país está se preparando para as “próximas etapas” da guerra contra o grupo terrorista Hamas.

“As manobras começarão quando as condições forem adequadas. Elas são complexas, mas as tropas estão prontas”, disse o general durante uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 26.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, disse que as tropas do país irão continuar a avançar sobre Gaza nos próximos dias em preparação para “as próximas etapas” do conflito.

As autoridades israelenses têm deixado claro que estão próximos de realizarem uma contraofensiva por terra para combater o Hamas.

Em discurso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse Israel está “fazendo chover fogo do inferno sobre o Hamas” e “se preparando para uma incursão terrestre”.

‘Preparação do terreno’

Nesta quinta-feira, 26, as FDI realizaram um ataque com forças de infantaria e tanques de guerra em pontos estratégicos do Hamas e vários terroristas na Faixa de Gaza.

Na incursão, as tropas israelenses atingiram os terroristas, a infraestrutura e posições de lançamento de mísseis guiados antitanque do Hamas. As ações duraram poucas horas.

Eficácia de Israel

Gallant reiterou a eficácia dos ataques “letais” israelenses em Gaza e disse que, 24 horas depois dos ataques terroristas do Hamas, as forças israelenses responderam com ataques aéreos.

“O que quer que aconteça nos próximos 75 anos de Israel dependerá muito das conquistas que obteremos nessa luta”, ressaltou ele.

“É por isso que lhe digo: não temos outra escolha e venceremos porque não há outra opção.”

Em relação aos reféns israelenses mantidos pelo Hamas, Gallant disse que as forças israelenses e as autoridades de segurança “farão tudo o que for necessário” para trazer de volta as pessoas sequestradas.

Desde o início da guerra, em 7 de outubro, 1,4 mil pessoas morreram em Israel, a grande maioria civis. Na Faixa de Gaza, mais de 7 mil morreram, de acordo com o Ministério da Saúde palestino, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas.