O governo de Israel recomendou a cidadãos que vivem perto da fronteira com o Líbano a irem para abrigos e permanecerem nesses locais até segunda ordem. A medida inclui os kibbutzim Dan, Dafna, Snir e Goshrim.
O aviso foi dado por causa da intensificação da tensão na região da fronteira entre Israel e o grupo terrorista libanês Hezbollah.
Tensão na fronteira com Líbano
De acordo com o grupo terrorista, liderado por Hashem Safi al-Din, um bombardeio israelense matou um de seus combatentes no Líbano.
Porém, ataques de morteiros do Hezbollah em Mount Dov, no norte de Israel, feriram quatro pessoas, dois deles em estado crítico, segundo o jornal Haaretz.
O grupo informou que lançou mísseis guiados com precisão e morteiros contra postos israelenses em al-Radar, Rousiyat al-Alam, al-Samaqa, Zibdeen e Ramtha. As áreas atacadas são reivindicadas tanto pelo Líbano quanto por Israel.
No momento, o Hezbollah se limitou a bombardear posições israelenses no norte para mostrar seu apoio ao Hamas, depois do ataque terrorista lançado no sábado 7, que matou 1,3 mil israelenses.
O Hezbollah já declarou estar “totalmente preparado” para se unir ao Hamas na guerra contra Israel no momento certo.
Apoiado pelo Irã, o poderio militar do Hezbollah é superior a do Hamas. O grupo tem cerca de 100 mil mísseis.
Na segunda-feira 8, as Forças de Defesa de Israel declararam que seus soldados “mataram vários suspeitos armados” que cruzaram a fronteira do Líbano.
A incursão foi reivindicada pelo grupo palestino Jihad Islâmica, que também recebe apoio do Irã.
Novos ataques
Neste sábado, 14, um porta-voz militar de Israel informou em comunicado que o Exército matou vários terroristas que tentavam penetrar no solo israelense a partir do Líbano.
As Forças de Defesa de Israel responderam com ataques de artilharia contra os invasores, ao mesmo tempo em que eram atingidos por um bombardeio com cerca de 30 morteiros na região do Mount Dov.