O JP Morgan Chase, maior banco dos Estados Unidos, decidiu, na última terça-feira, 8, proibir o sistema de home office e chamou de volta aos escritórios todos seus funcionários por cinco dias por semana.
Com essa decisão, o JP Morgan se torna mais uma instituição financeira que decidiu abandonar o trabalho remoto introduzido durante a pandemia de covid-19.
Segundo a agência de notícias Bloomberg, o anúncio oficial deverá ocorrer nos próximos dias e vai afetar os mais de 300 mil funcionários do JP Morgan espalhados em todo o mundo.
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Há muito tempo, o CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, afirma que o trabalho remoto é ineficiente. “Em geral, não há nada melhor do que presencial”, disse o executivo, em 2023.
O CEO já havia criticado o governo federal por não exigir que os trabalhadores
estivessem em seus escritórios com mais regularidade.
Fim do home office já durante a pandemia
O fim do home office já começou em 2021, quando todos os funcionários do JP Morgan de Wall Street foram convidados a voltar ao trabalho presencialmente em turnos.
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Em julho do ano passado, Dimon decidiu que os funcionários que decidissem trabalhar de casa teriam descontos no salário, independentemente da relevância do cargo ocupado.
Em abril, o banco tinha pedido aos diretores-gerais que estivessem no escritório cinco dias por semana.
Atualmente, cerca de 60% dos funcionários do banco, incluindo muitos traders, já trabalham no escritório em tempo integral.
Para facilitar o retorno ao trabalho presencial, pelo menos para os funcionários de Nova York, o banco está construindo um arranha-céu de 60 andares no centro de Manhattan que abrigará até 14 mil trabalhadores oferecendo comodidades inovadoras, como salas de ioga e ciclismo, espaços de meditação, áreas ao ar livre e uma cantina de última geração.