Um homem judeu morreu nesta segunda-feira, 6, um dia depois de confronto durante uma manifestação pró-Palestina e anti-Israel, em Los Angeles, no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos (EUA). Segundo as autoridades locais, Paul Kessler, de 69 anos, caiu e bateu com a cabeça, o que provocou “hemorragia cerebral”. Ele teria sofrido queda depois de ter sido agredido.
As cenas da queda do idoso foram mostradas, em vídeo, nas redes sociais da ONG pelo fim do antissemitismo Stop Antisemitism. A página também compartilhou a foto do suposto agressor.
Segundo a polícia, a morte está sendo investigada como homicídio e as autoridades da Califórnia não descartam a possibilidade de ter ocorrido um crime de ódio. Nenhuma prisão foi efetuada até o momento.
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Kessler ficou ferido no domingo 5, por volta das 15h30. As manifestações aconteceram em Thousand Oaks, uma cidade com cerca de 125 mil habitantes, no subúrbio de Los Angeles.
De acordo com o departamento de polícia da cidade, na tarde dos protestos, eles receberam uma chamada com relatos de agressões. Ao chegar ao local, os agentes encontraram o idoso com ferimento na cabeça.
Os policiais contaram que, segundo testemunhas, Kessler teria se envolvido em “confronto físico” com manifestantes. “Ele caiu para trás e bateu com a cabeça no chão”, disse o policial que fez o atendimento.
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O posicionamento da Federação Judaica de Los Angeles
Um comunicado da Federação Judaica de Los Angeles, diz que o homem foi atingido com um megafone segurado por um dos manifestantes pró-Palestina.
“Estamos arrasados ao saber da trágica morte de um idoso judeu”, disse a federação, em comunicado divulgado à imprensa. “Nossos corações estão com a família da vítima.”
A instituição lembrou, ainda, que esse foi o “quarto grande crime antissemita cometido em Los Angeles apenas este ano”.
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“A violência contra nosso povo não tem lugar na sociedade civilizada”, continuou a nota da federação. “Exigimos segurança. Não toleraremos violência contra nossa comunidade. Faremos tudo em nosso poder para evita-la.”
No entanto, o rabino local, Michael Barclay escreveu em seu perfil no Twitter/X que havia conversado com a polícia. De acordo com ele, as “circunstâncias em torno da morte de Kesser ainda estavam pouco claras”.
Que tristeza tudo isso que esta acontecendo! Um absurdo!
Covardia fazer isso com um idoso. Mais um na lista destes terroristas INFAMES.
Um segundo Holocausto já está em curso, e pelo que parece, “o silêncio dos bons” será igual e estrondosamente trágico… o ser humano não aprende com seus erros, antes os replica com mais ferocidade e crueldade.