Nesta quinta-feira, 20, a Justiça de Nova York retirou todas as acusações contra estudantes que foram presos durante a ocupação de um prédio da Universidade de Columbia, ocorrida em abril. Eles protestavam contra Israel. A medida foi aplicada pelo gabinete de Alvin Bragg, promotor de Manhattan — o mesmo que condenou Donald Trump no caso Stormy Daniels.
A audiência no Tribunal Criminal de Manhattan ocorreu sete semanas depois de os administradores da universidade chamarem centenas de policiais para o campus.
A polícia prendeu os 46 manifestantes que invadiram o prédio Hamilton Hall e desmontou um acampamento que durou semanas no gramado da universidade, o que gerou protestos anti-Israel em outras universidades ao redor do mundo.
Stephen Millan, promotor da procuradoria de Manhattan, disse na quinta-feira 20 que não processará 30 manifestantes que eram estudantes de Columbia na época da prisão, nem dois funcionários, citando discrição acusatória e falta de evidências. O caso contra um outro estudante foi arquivado neste mês.
Estudantes anti-Israel estavam enfrentando procedimentos disciplinares
Millan afirmou que os manifestantes cobriram câmeras de segurança, e que não há evidências suficientes para provar que algum réu danificou propriedades ou feriu alguém. Nenhum policial ficou ferido nos protestos, acrescentou.
Nenhum dos estudantes presos tinha antecedentes criminais, e todos estavam enfrentando procedimentos disciplinares pela universidade, incluindo suspensões e expulsões. “Todos esses casos estão encerrados e selados no interesse da Justiça”, decidiu o juiz Kevin McGrath.
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