O Hamas, mandou o cantor pop canadense Justin Bieber cancelar um show marcado para 13 de outubro de 2022 em Telavive, Israel. Segundo o jornal Jerusalem Post, o Hamas afirma que Bieber deve boicotar Israel pelos seus “crimes contra o povo palestino”. O grupo tomou o poder na faixa de Gaza em 2007e na semana passado, foi oficialmente declarado um “grupo terrorista” pelo governo britânico.
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Ainda segundo o Jerusalem Post, diversas ONGs dos EUA se manifestaram contra a futura visita de Justin Bieber a Israel. A organização feminista GRASSROOTS, por exemplo, também iniciou um abaixo-assinado para que Bieber cancele seu show. “De acordo com o Human Rights Watch (“Observador dos Direitos Humanos”), a mais respeitada organização de direitos humanos do mundo, e a B’tselem, a maior organização israelense de direitos humanos, Israel está praticando apartheid”. Aparentemente a organização GRASSROOTS não tem nada a declarar sobre as constantes violações dos direitos humanos cometidas pelo Hamas na Faixa de Gaza.
Telavive, 2017
Justin Bieber se apresentou em Israel pela última vez em 2017. Esta reportagem da TV local mostra o astro se deslocando por Telavive:
Neste vídeo, trechos do seu show em maio de 2017.
“Apropriação cultural” e cuspe nos fãs
Justin Bieber já se envolveu em outras polêmicas, uma das quais foi adotar um penteado “dreadlock” em 2016. As patrulhas ideológicas o acusaram de “apropriação cultural”, por adotar um estilo que deveria ser usado única e exclusivamente por negros. “Eu uso o cabelo que quiser”, foi a resposta de Bieber.
Não foi a única confusão em que se meteu. O ídolo adolescente, hoje com 27 anos, já cuspiu em fãs, jogou ovos no vizinho, já visitou um monumento que homenageava criminosos de guerra japoneses, disse que a mártir da Segunda Guerra, Anne Frank, seria sua fã, já jogou seu carro contra um fotógrafo, já foi preso por dirigir embriagado em Miami, foi visto saindo de um bordel no Brasil e se posicionou contra aborto.
Seu concerto em Telavive condenado pelo Hamas por enquanto está confirmado.
Não que eu goste do Bieber, seja da música ou de atitudes que ele já teve em relação ao público. Mas olhem só o que a horda zumbi dos identitários dominados pelo politicamente correto é capaz de fazer: tomar o lado de regimes como o Hamas. E gargantear estando em países livres é mamão com açúcar. Porque esses grupelhos não tentam fazer isso nos lugares dominados pelos terroristas?