Na terça-feira 10, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, enfrentará o ex-presidente Donald Trump em um debate em Filadélfia. Será o primeiro confronto direto entre os dois desde que Kamala se tornou a candidata do Partido Democrata. O evento ocorrerá em um cenário político radicalmente diferente do que se viu há dois meses.
Há dois meses, um desempenho decepcionante do presidente Joe Biden em um debate gerou preocupações sobre sua capacidade de derrotar o candidato republicano, Trump.
Desde então, Trump sobreviveu a uma tentativa de assassinato e aceitou a nomeação do Partido Republicano, enquanto Biden desistiu da corrida presidencial, permitindo que Kamala assumisse e garantisse a nomeação do Partido Democrata.
Kamala conseguiu recuperar terreno perdido por Biden nas pesquisas em Estados decisivos e agora está virtualmente empatada com Trump. Apesar do aumento significativo de apoio e das quantias recordes de arrecadação de fundos, a fase positiva de sua campanha pode estar chegando ao fim, especialmente à medida que Trump e os republicanos avançam em campanhas.
No Brasil, o debate será transmitido pelo canal CNN a partir das 21h45 da terça-feira (horário de Brasília). Os moderadores do embate na Filadélfia serão os âncoras David Muir e Linsey Davis, da emissora organizadora, a ABC News.
Regras do debate
As regras do debate serão semelhantes às acordadas para o confronto de junho, com os microfones desligados, a menos que um candidato esteja falando. Essa regra, inicialmente proposta pela campanha de Biden antes do primeiro debate, foi vista como uma estratégia para alterar o estilo típico de debate de Trump.
No entanto, acabou beneficiando o ex-presidente, que tem um histórico de interrupções nas discussões, o que geralmente prejudicava sua campanha. A mudança técnica ajudou Trump a parecer mais controlado.
A campanha de Kamala argumentou à ABC que os microfones desligados a colocariam em desvantagem, pois protegeriam Trump de trocas diretas. Mesmo assim, concordaram com os termos para evitar que Trump desistisse do debate.
Um oficial de campanha, falando sob condição de anonimato, revelou que haverá uma equipe para ouvir o que os candidatos dizem nos microfones desligados e que, se houver “conversas significativas”, a rede pode desligar ambos os microfones.
O moderador avisará os candidatos para interromperem as frequentes interrupções, segundo o oficial. “Nossa compreensão dessas questões ajudou a informar nossa decisão de aceitar os microfones desligados”, disse o oficial.
Não haverá público presente, e os candidatos não poderão fazer perguntas diretas um ao outro. Além disso, nenhum deles poderá levar anotações nem adereços previamente escritos para o palco do debate.
Candidatos a vice-presidente também vão se enfrentar
Os candidatos a vice-presidente, o governador democrata de Minnesota, Tim Walz, e o senador republicano de Ohio, J.D. Vance, se enfrentarão em um debate no dia 1º organizado pela CBS News.
Ambos desempenham papéis semelhantes em suas respectivas campanhas, buscando atrair eleitores nos Estados da “Parede Azul” de Pensilvânia, Michigan e Wisconsin neste outono.
Ainda não está claro se Kamala e Trump debaterão novamente. Até o momento, nenhuma data adicional foi formalmente anunciada.
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Por mais que a distância cultural entre os candidatos seja abissal onde tem esquerda qualquer resultado é suspeito porque a mídia é lobotomizada e está dentro da bolha que incapacita o pensamento sensato e honesto. Ninguém aguenta mais a esquerda.
Assim como aqui a esquerda já começa a trapacear, montou a chapa com o concorrente sem condições, para depois destitui-lo e alavancar sua vice sem votos dos delegados, o que possivelmente, não conseguiria a candidatura.
Percebendo a maracutaia o povo americano deve descredencia-la nos votos, mas se não houver aquelas fraudes sabidas, como as daqui.
O laranjão vai massacrar a esquerdopata!