Kamala Harris é um misto de Dilma Rousseff e Rolando Lero, aquele personagem de Chico Anysio. A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos é incapaz de responder a perguntas objetivas sobre si própria ou a respeito dos seus planos de governo.
Na semana passada, no Town Hall organizado pela CNN, canal amigo que a ajudou a ser candidata no lugar de Joe Biden, depois que ficou impossível esconder que ele não apresenta condição física e mental para buscar a reeleição, Kamala deixou todo mundo constrangido, inclusive o condutor da emissão, o jornalista Anderson Cooper.
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Town Hall é um evento no qual um político responde a perguntas de um público previamente selecionado. No caso do Town Hall da CNN, era um público composto por eleitores indecisos sobre a quem dar o seu voto. As perguntas foram as de uma entrevista de emprego, nada além disso.
Kamala foi tão mal no evento, que um integrante da bancada da CNN encarregada de analisar o seu desempenho disse que ela havia conseguido perder para si mesma. Outro declarou que a enrolação de Kamala o havia enervado.
Um dos eleitores indecisos perguntou à candidata democrata qual seria a maior fraqueza dela. Depois de rolar o lero, Kamala disse que era a sua força.
A patetice não escapou à Fox News, emissora que faz propaganda descarada para o candidato republicano Donald Trump. O canal conservador justapôs a resposta de Kamala à cena da série cômica The Office em que o personagem de Steve Carrell dá resposta idêntica ao entrevistador que o selecionava para uma vaga em um escritório. Ri alto.
Em qualquer ocasião, a candidata democrata não sabe responder por que representaria uma mudança (ela se vende assim), já que ela é vice de Joe Biden. Kamala rola o mesmo lero de que a sua trajetória de vida é diferente. Repete o lenga-lenga da sua mãe indiana que lutou muito para educar as filhas sozinha, como se isso fosse garantia de alguma coisa.
As semelhanças entre Kamala Harris e Dilma Rousseff
Kamala Harris também não dá resposta convincente sobre o motivo do descontrole na fronteira com o México, que virou queijo suíço desde que Joe Biden e ela estão na Casa Branca — na soma de 2022 e 2023, mais de 4 milhões de imigrantes ilegais adentraram os Estados Unidos, segundo os dados da patrulha de fronteira.
Como o descontrole é um dos principais assuntos de Donald Trump, Joe Biden lançou mão da manobra eleitoreira da deportação em massa de milhares de latinos ilegais, uma das promessas do oponente republicano. Talvez tenha sido tarde demais.
O republicano credita a criminalidade à imigração ilegal. Como Kamala foi procuradora-geral da Califórnia, antes da sua passagem insípida pelo Senado, ela bate na tecla de que, entre os dois candidatos, é a única a ter enfrentado bandidos — e não ter sido condenada à prisão, mas esse é um detalhe que deixou de ser definidor.
O problema é que, quando era procuradora, Kamala era durona com gente pobre, mandava prender pais de alunos humildes que faltavam muito à escola, ao mesmo tempo que se posicionava contra a pena de morte para criminosos violentos, fato que vem sendo explorado pela campanha republicana.
Foi no Town Hall da CNN que Kamala disse que Donald Trump é “fascista”, concordando com a afirmação de um ex-assessor do ex-presidente republicano. Isso serviu para obnubilar um pouco a falta de preparo desse misto de Dilma Rousseff e Rolando Lero para o mais importante cargo executivo do planeta.
Sem estofo, Kamala se compraz em bater em Donald Trump, com a ajuda do casal Obama, fiador da sua candidatura, e do casal Clinton. Todos tentam assustar os eleitores indecisos com o suposto plano do oponente de instalar um regime autoritário nos Estados Unidos. A vigarice dele é outra, no entanto. Donald Trump será o assunto de um próximo artigo.
Ou seja uma BESTA²
Gostei da comparação de Kamala com Dilma e Rolando Lero, só nõ gostei desta fala ameaçador do Sabino que promete num próximo artigo falar das “vigarices” do Trump.
Muito cuidado ao escrever sobre este assunto.
Exatamente. Fraquíssima. Sem teleprompter ela não fala. Eu a considero até pior do que Dilma, se isso for possível. Rainha dos chavões e da salada de palavras sem nexo. “Cresci em uma família de classe média”; “Todos têm o direito ao sonho americano”; “Biden não consta na cédula eleitoral”; “Trump é um fascista”; “Trump é Hitler”; “Espere; deixe-me dizer-lhe algo”. As entrevistas são um desastre. Mesmo quando fazem perguntas previsíveis. Tudo isso entremeado por um péssimo tom de voz e com risadas histéricas. UM VERDADEIRO DESASTRE!!! Há algumas semanas o teleprompter pifou e ela ficou repetindo: “FALTAM TRINTA E DOIS DIAS PARA AS ELEIÇÕES”. Enquanto isso, Trump fala horas sem teleprompter.
Tenho opinião (favor respeitar) diferente da apresentada no artigo, que considero enviesado. A única característica de relevância da Kamala Harris é que não é o Trump (que, por sinal, é o populista, como Lula aqui, e, este ponto de vista, Bolsonaro é que está mais próximo de Kamala Harris). Ouvindo o discurso de Trump, especialmente no original em inglês, fica muito difícil o apoiar, excluindo quem meramente “vota republicano”, e isto não é uma generalização sobre republicanos. E Kamala Harris tem uma lista grande de louros, mas é irrelevante.
O problema é que, lá como cá, a esquerda não dispõe de pessoas competentes para assumir qualquer cargo no governo. Mas, outro problema é que todos os safados apoiam a esquerda exatamente por esse mesmo motivo. Não havendo gente competente governando o país, os safados podem governar e usufruir de tudo que quiserem, porque subornam os incompetentes que estão no poder, ou com dinheiro, ou com bajulação. O povo se deixa influenciar pelos poderosos de fato que os doutrinam nas escolas, nos filmes, nas entrevistas, nas notícias, nas narrativas falsas. Mas, está surgindo um problema para eles: o povo está começando a perceber esse jogo. A esquerda está minguando.
O pior é que ela, a exemplo do idiota que preside o Brasil atualmente, pode ser eleita. Como chegamos a esse ponto? A resposta pode estar nesse eixo universidades aparelhadas – jornalistas militantes.
O mundo cada vez mais pequeno , Kamala disputando uma eleição para presidente dos USA, absurdo, totalmente incapaz para tal cargo .
Mario Sabino anularia o voto e faria campanha anti Trump, como fez aqui contra Bolsonaro, em vez de escolher o menos pior. Bolsonaro foi nosso melhor presidente em décadas: imagina o resto