Na semana passada, em Londres, a casa de leilões Bonhams vendeu uma antiga espada indiana por £ 14 milhões (aproximadamente R$ 90 milhões), tornando-se a mais cara do mundo. A arma já é considerada a mais valiosa entre objetos indianos/islâmicos conhecidos. Não se sabe a identidade do comprador.
Sobre a espada mais cara do mundo
A espada pertencia ao sultão Tipu (1750 – 1799) e foi encontrada em seus aposentos, em Seringapatam, na Índia, depois de uma batalha em 1799.
Na lâmina, há a inscrição “A Espada do Governante”. Ela foi fabricada por ferreiros mongóis (antiga civilização da Ásia Central) e teria sido inspirada em modelos alemãs, introduzidos na Índia no século 16. No punho da espada, há um escrito em ouro que descreve as cinco das qualidades de Deus, e duas invocações que chamam a divindade pelo nome.
“Sua estreita associação pessoal com o sultão, sua impecável proveniência rastreável até o dia em que foi capturada e o excelente trabalho artesanal que entrou em sua fabricação a tornam única e altamente desejável”, afirmou Oliver White, chefe de arte islâmica e indiana da Bonham.
De acordo com a Bonhams, quando britânicos destruíram o reino do sultão, muitas armas foram saqueadas. No entanto, poucas têm uma conexão tão próxima com o sultão quanto essa espada.
Documentos do médico escocês Francis Buchanan, que viveu na Índia, revelam que a espada estava ao alcance do sultão enquanto ele dormia, em uma rede suspensa no teto de seu quarto. Além da arma, o governante tinha um par de pistolas para protegê-lo.
Pois é, Marcelo, concordo. A julgar pelos militares que temos por aqui, que nunca pensam em entrar em batalhas, que estão nas forças armadas só porque adoram aqueles bordados e penduricalhos coloridos para pregarem nos uniformes para desfilarem pelos civis como sendo uns caras especiais, condecorados por feitos que nunca fizeram e, se fizeram, só interessaram a eles mesmos. Essa fantasia também se expressa em seus hinos que cantam glórias que eles nunca tiveram, virtudes que nunca praticaram, bravura que nunca mostraram. Reconheço que no passado, houve muitos que mereceram as honras, pracinhas que morreram no campo de batalha, muitos deles civis convocados para lutar e que hoje já não estão entre nós, e cujos feitos e memória os atuais se apropriam despudoradamente, tentando passar a ideia que essa glória é deles, mas todos sabemos que não é e nunca será.
Concordo plenamente.
Pela empunhadura, dá pra ver que trata-se de típica espada de quem nunca entrou numa batalha….