O líder da oposição russa Alexey Navalny, de 47 anos, que estava cumprindo pena em uma colônia penal está desaparecido há seis dias. Foi o que divulgaram os advogados do opositor.
Eles relataram que foram na sexta-feira 8 e nesta segunda-feira, 11, “duas colônias penais na região de Vladimir [leste de Moscou], onde Navalny poderia estar”, mas foram informados de “que [ele] não estava ali”, disse sua porta-voz, Kira Iarmich.
“Ainda não sabemos onde está Alexei”, afirmou.
Segundo os parentes do opositor, eles tentam há uma semana entrar em contato e também desconhecem seu paradeiro.
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Condenação do líder da oposição russa
Navalny foi condenado a 19 anos de prisão em agosto, depois de ter sido considerado culpado de criar uma comunidade extremista, financiar atividades extremistas e diversos outros crimes.
Ele já cumpria pena de 11,5 anos em uma penitenciária de segurança máxima por fraude e outras acusações que nega.
Os advogados fizeram várias tentativas para obter acesso a duas colônias penais perto de Moscou, onde Navalny, que sofreu graves problemas de saúde, estava.
Eles foram informados de que o opositor estava detido pela última vez na colônia penal IK-6, a leste de Moscou.
Na Rússia, as transferências de uma penitenciária para outra requerem, muitas vezes, semanas de viagens em comboio, em diversas etapas.
As prisões de “regime especial” têm condições mais rígidas e ficam em regiões muito isoladas.
Envenenamento
Opositor do ditador Vladimir Putin, Navalny foi envenenado em 2020 com a substância Novichok. Na época, ele foi levado para a Alemanha em coma e se recuperou em um hospital de Berlim.
Ao regressar à Rússia, Navalny acabou preso, em 2021, acusado de violar os termos de sua liberdade condicional relacionados a um caso de fraude em 2013.
O desaparecimento do opositor ocorreu três dias depois que Putin anunciou que vai se candidatar à reeleição na Rússia pela quarta vez.
Putin como é habitual já se encarregou de tirar o camarada em definitivo de sua frente, entretanto ele precisa lembrar do passado pois apesar de toda a segurança e proteção (ditadores gostam de estar bem seguros) ele pode tomar o chazinho da meia noite, como deram para outro ditador maluco Stalin e olha que o suspeito foi um braço forte seu da segurança, Laurent Beria na ocasião diretor da temida KGB. A história dirá……nem sempre os tiranos tem um final feliz.
Esse cabra não está mais entre nós
Quem não esperava por isso?
Tão previsível quanto a “acidente” sofrido por Prigozhin!