As operadoras de energia elétrica dos Estados Unidos trabalham para manter as atividades das antigas usinas do país, movidas a carvão e gás natural. Isso porque a escassez de eletricidade se tornou um problema para os norte-americanos.
Nos últimos meses, as empresas do setor informaram que a demanda por energia poderá exceder a oferta. E parte da culpa é do politicamente correto, visto que as antigas usinas passaram a fechar suas portas mais cedo, para dar lugar àquelas que produzem energias renováveis.
Relacionadas
Muitas empresas de combustíveis fósseis estão sendo desativadas em cidades que adotaram metas agressivas para reduzir a emissão de gases poluentes. Outras encerraram as atividades voluntariamente, em razão da dificuldade de competir com empresas tecnologicamente mais preparadas.
Os déficits na geração de energia podem levar a apagões contínuos durante os períodos de maior demanda, como nas épocas de altas temperaturas.
Em busca da luz
Na última sexta-feira, 13, as empresas de energia com sede no Texas alertaram para a possível falta de eletricidade durante o fim de semana. Em virtude das altas temperaturas na região, seis instalações de energia, totalizando quase 3 mil megawatts, desligaram. Os fornecedores pediram aos texanos que evitassem o uso de aparelhos grandes, como lava-louças, das 15 horas às 20 horas. O objetivo: reduzir a tensão no sistema.
A perspectiva de escassez de oferta ocorre à medida que a rede elétrica do país faz a transição de usinas convencionais, movidas a carvão e gás natural, para parques eólicos e solares.
A substituição de usinas convencionais, que podem produzir energia sob demanda, apresenta desafios importantes. Isso porque os parques eólicos e solares geralmente precisam de grandes baterias para armazenamento de energia, para depois liberá-la para uso.
A dificuldade de gerenciar a transição tem sido agravada por alguns problemas: (1) a interrupção nas cadeias de suprimentos; (2) a inflação; e (3) uma investigação federal sobre fabricantes chineses de painéis solares, que estariam burlando as tarifas comerciais. Como mostra reportagem publicada no The Wall Street Journal, esses fatores tendem a aumentar o risco de apagões no país.
Leia mais: “Energia nuclear: vilã ou solução?”, artigo de Gerhard Walter Schultz publicado na Edição 74 da Revista Oeste
Progressistas são vítimas das suas insanas políticas ambientais
Uma coisa que percebi, grande parte dos norte americanos desperdiça energia elétrica. Muitas casas ainda utilizam dezenas de lâmpadas incandescentes, quando estive lá um único espelho de banheiro tinha 5 lâmpadas incandescentes para iluminar. Deixam a climatização (ar condicionado central) ligado 24h por dia, coisa insana. Nos comércios, eu tinha que entrar de blusa em pleno verão, de tão forte que deixam o ar condicionado.
O ex-presidiário já tem a solução: ‘Biden, usa pilha, pô!’
O ChefeO chefe de estado preocupado com o meio ambiente de outros países,ao invés de cuidar do seu próprio quintal. Bem feito.