O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou, neste domingo, 9, a dissolução da Assembleia Nacional e a convocação de novas eleições parlamentares. A decisão ocorreu depois de projeções iniciais indicarem uma vitória da oposição do governo.
Uma pesquisa de boca de urna mostra o partido de direito Rassemblement National (RN, União Nacional), de Marine Le Pen, à frente nas eleições parlamentares europeias.
“Decidi devolver a vocês a escolha do seu futuro parlamentar por meio do voto”, declarou Macron. “Portanto, estou dissolvendo a Assembleia Nacional esta noite.”
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
Leia também:
Em um pronunciamento nacional, Macron afirmou que a decisão é um “ato de confiança” no povo francês. “Esta decisão é séria, pesada”, disse. “Mas é, acima de tudo, um ato de confiança. Confiança em vocês, meus caros compatriotas. Na capacidade do povo francês de tomar a decisão mais justa.”
Jordan Bardella, líder do RN, comemorou os resultados da pesquisa de boca de urna que mostrou seu partido à frente com 31,5% dos votos. Ele pediu a Macron que dissolvesse o parlamento, e chamou a diferença de uma “desaprovação contundente” para o presidente.
“Essa derrota sem precedentes para o atual governo marca o fim de um ciclo e o dia 1 da era pós-Macron”, disse Bardella.
Partido de Macron deve ser derrotado
A pesquisa de boca de urna revelou que o Partido Renascimento (Renaissance), de Macron, ficou em segundo lugar, com 15,2% dos votos, seguido pelos socialistas, com 14,3%. A eleição antecipada foi convocada depois da divulgação dessas projeções, que indicaram uma possível derrota de Macron para a oposição de direita nas eleições parlamentares europeias.
O primeiro turno será em 30 de junho e o segundo em 7 de julho. O sistema eleitoral francês prevê a escolha dos 577 membros da Assembleia Nacional em eleições parlamentares.
As eleições presidenciais ocorrem separadamente e só estão previstas para 2027. Nas eleições parlamentares de 2022, a coalizão Ensemble, que inclui o Partido Renascimento de Macron, não obteve maioria e precisou de alianças.
É o começo do fim…
A França está em decadência moral e financeira.
Precisa de reformas mas não as fazem.
Todos querem viver às custas dos empregos públicos.
Acontece que dinheiro não dá em árvore.
Há também o problema da imigração massiva.
Ninguém reconhece mais Paris.
Olhando pra todos os lados não se mais se vê o povo francês.
Árabes e africanos tomaram a cidade e sobrecarregam a Previdência sem haver contribuído.
Embarcaram na cultura woke e agora colhem os frutos.
Foram indulgentes demais.
A conta não fecha.
Entre várias razões do fracasso de Macron, o endosso a prisão de Netanyahu, primeiro ministro israelense, foi a gota d’água.
Que os franceses matenham-se determinados em sua escolha pela liberdade.