A poucos dias da eleição presidencial na Venezuela, o ditador Nicolás Maduro intensificou as perseguições políticas a seus opositores. Durante as duas últimas semanas, o regime chavista prendeu 12 membros da oposição, segundo informações da organização não governamental Foro Penal.
Em virtude dos sequestros, das ameaças e dos maus-tratos em presos políticos, comunidades internacionais têm manifestado preocupação com esse tipo de ação.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), por exemplo, divulgou um relatório na última segunda-feira, 8, em que informa que ao menos 50 pessoas foram encarceradas de janeiro a julho deste ano.
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Ainda de acordo com o documento, as principais vítimas são “integrantes da campanha da oposição, sindicalistas, ativistas e jornalistas”. Além disso, a ditadura mandou fechar “dez locais comerciais utilizados para reuniões de campanhas da oposição”.
Perseguição aos políticos na Venezuela
No mês passado, a ditadura venezuelana deu ordens para que dez prefeitos fossem inabilitados. O motivo foi o apoio que eles deram a Edmundo González, principal candidato da oposição pelo partido Plataforma Unitária Democrática. Ele ocupou o lugar de María Corina Machado e Corina Yoris — ambas impedidas de participar da eleição.
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Os prefeitos Heriberto Tapia, José Carrilo, Dilcia Rojas, Keiver Peña, Servando Godoy, Wilmer Delgado, Yohanthi Domínguez, Francisco Aguilar, Iraima Vásquez e José María Fermín não podem concorrer a cargos públicos.
Ditadura de Maduro tenta impedir que a oposição chegue às comunidades
Para evitar que a oposição chegue às comunidades em diferentes Estados venezuelanos para realizar comícios, o regime bolivariano manda seus policiais fecharem as estradas.
Dirigentes da oposição denunciaram o “fechamento de meios de comunicação nos últimos dias e a falta de espaço em rádio e televisão”.
Segundo a CIDH, essas ações ilegais “não representam apenas atos isolados”, mas são “parte de um padrão de perseguição com o fim de desanimar a participação política da oposição e da população em geral”.
“Os ataques à democracia e as restrições arbitrárias à liberdade de expressão, associação e reunião têm como finalidade manter o atual governo no poder”, afirma o relatório da CIDH.
A comissão ainda ressalta que, para que a Venezuela assuma um compromisso com a democracia, “é necessário que haja uma separação e independência dos poderes públicos”, para que a oposição possa ter “condições de igualdade” na campanha eleitoral.
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Maduro segue os mesmos passos de Ortega.
Esta situação precisa ter um fim na America latina…Esta um absurdo insuportável. Ditadores prendendo opositores para se perpetuarem no poder. Ou silenciar os que não estão de acordo com suas ideias pessoais. Isto precisa acabar. A tirania é como um câncer …mas os tiranos devem se lembrar de uma coisa o câncer cresce torna-se forte mas morre com seu hospedeiro. Tudo acaba…”se não a bem que dure também não a mal que perdure….!
Provavelmente o cabeça de ovo está dando suporte a campanha lá .
Mais uma ação típica de ditaduras e o ladrão mentiroso apoia esse tirano ! São vasos gêmeos e não prestam !
Maduro e seus capangas são criminosos da pior espécie. Criminosos, ditadores e assassinos!