O magnata indiano Gautam Adani, dono da maior fortuna da Ásia, perdeu R$ 42 bilhões nesta semana. Esse prejuízo o fez perder acesso ao seleto grupo das dez pessoas mais ricas do mundo.
Agora, Adani está na 11ª posição no ranking de bilionários da Bloomberg, o Bloomberg Billionaires Index. Com uma fortuna anual estimada em US$ 84,4 bilhões (R$ 430 bilhões), o indiano está apenas um ponto acima do presidente da Reliance Industries, o também indiano Mukesh Ambani, cujo patrimônio líquido é de US$ 82,2 bilhões (R$ 420 bilhões).
O bilionário indiano tem 60 anos de idade e é fundador do Grupo Adani, um conglomerado de empresas com negócios em diferentes setores, como infraestrutura, logística e energia. Esse conglomerado é o maior operador portuário da Índia e possui participação em aeroportos, construção civil, imóveis e energia verde, entre outros. O indiano adquiriu participação de 74% do Aeroporto Internacional de Mumbai, o segundo mais movimentado do país.
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Adani pretende ser o maior produtor mundial de energia verde. Recentemente, anunciou que investirá até US$ 70 bilhões (R$ 355 milhões) em projetos de energia renovável.
No ano passado, Adani comprou os ativos indianos da empresa suíça Holcim, por US$ 10,5 bilhões (R$ 55 bilhões). Ele se tornou o segundo maior produtor de cimento da Índia.
As ações das empresas do Grupo Adani caíram depois da publicação de um relatório da consultoria Hindenburg Research, que alegou que houve “manipulação descarada de ações e fraude contábil”.