Na semana passada, o piloto de um jato chinês fez uma “manobra desnecessariamente agressiva” perto de um avião de vigilância dos Estados Unidos que sobrevoava o Mar da China Meridional. A Casa Branca confirmou a informação na terça-feira 30. Segundo o Pentágono, esse tipo de comportamento é comum entre os chineses.
A aeronave chinesa “voou diretamente na frente e a 400 pés [120 metros] do nariz do RC-135, forçando a aeronave dos EUA a voar através de sua esteira de turbulência”, informou, com o Comando Indo-Pacífico (Indopacom). “O RC-135 estava conduzindo operações seguras e de rotina sobre o Mar da China Meridional, em espaço aéreo internacional, conforme a lei internacional.”
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o caça chinês cruzando na frente da aeronave dos Estados Unidos, que pode ser vista sendo atingida pela turbulência.
O que dizem os Estados Unidos
Um alto-comando da Defesa dos EUA relatou que houve “um aumento alarmante no número de interceptações aéreas arriscadas e engajamentos marítimos” por aviões e navios chineses. Ele ressaltou que essas ações “têm o potencial de criar um incidente inseguro ou erro de cálculo”.
Em dezembro, ocorreu um incidente similar. Um jato chinês realizou “manobras agressivas” diante de um RC-135 dos EUA, de maneira a forçar a aeronave norte-americana “a fazer manobras evasivas para evitar uma colisão”.
O anúncio do último incidente ocorreu um dia depois de o Pentágono informar que Pequim havia recusado um convite dos EUA para que o secretário de Defesa, Lloyd Austin, participasse de uma reunião com seu homólogo chinês.
Isto vai acabar dando chabu.