Durante entrevista ao programa Face the Nation, da rede norte-americana CBS, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, debateu sobre liberdade de expressão e censura na Europa com a jornalista Margaret Brennan na noite deste domingo, 16.
A entrevistadora afirmou que, durante a Alemanha Nazista, a liberdade de expressão “foi usada como arma para conduzir um genocídio”. Em resposta, Rubio contestou a interpretação e disse que o genocídio “foi conduzido por um regime nazista autoritário que era genocida porque odiava judeus e minorias”.
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Rubio também destacou a importância do direito ao discurso aberto em sociedades democráticas e afirmou que críticas a discursos divergentes representam um enfraquecimento da democracia.
O secretário de Estado comentava o discurso do vice-presidente dos EUA, J. D. Vance, que protestou contra a erosão dos valores democráticos na Europa. Segundo Rubio, o assunto da fala “era justamente que há uma erosão da liberdade de expressão e da tolerância a pontos de vista opostos” no Velho Continente.
Blogueira esquerdista da CBS News tentou culpar a liberdade de expressão pelo Holocausto, mas foi completamente refutada por Marco Rubio, o novo secretário de Estado dos Estados Unidos. 🇺🇸🇧🇷 pic.twitter.com/JeFydD8Zpx
— Tradutor de Direita (@TradutordoBR) February 17, 2025
O papel de Marco Rubio pela soltura de reféns
Além do debate sobre liberdade de expressão, Rubio falou sobre o compromisso dos EUA com a libertação de reféns mantidos por grupos no Oriente Médio. Ele ressaltou que o governo norte-americano trabalha em estreita coordenação com aliados para garantir a segurança dessas pessoas.
O secretário de Estado destacou que o governo de Donald Trump tem mantido negociações constantes com governos da região e agências de inteligência para monitorar a situação e pressionar por resoluções diplomáticas.
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Além disso, Rubio mencionou que os EUA exploram todas as vias possíveis, como sanções econômicas e cooperação militar, para garantir que os grupos responsáveis pela captura dos reféns sejam pressionados a libertá-los.
Apesar de não fornecer detalhes operacionais, o secretário de Estado enfatizou que a segurança dos cidadãos norte-americanos e de seus aliados continua como a prioridade máxima para o governo de Donald Trump.
Relações de Trump com a Rússia
Outro ponto relevante da entrevista foi a questão das relações com a Rússia e possíveis negociações para encerrar o conflito na Ucrânia. Rubio enfatizou que Trump manifestou interesse em buscar a paz e que qualquer negociação precisaria envolver os ucranianos e os aliados europeus.
Ele ressaltou que os EUA continuam a apoiar a soberania e a integridade territorial da Ucrânia e que qualquer acordo deve garantir que Kiev não seja forçada a aceitar concessões unilaterais que comprometam sua segurança nacional.
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O secretário de Estado também observou que o governo norte-americano mantém diálogo contínuo com os países da Otan e outros parceiros estratégicos para definir abordagens que fortaleçam a posição da Ucrânia na mesa de negociações.
Apesar de demonstrar abertura para iniciativas diplomáticas, Rubio afirmou que qualquer solução deve ser conduzida de maneira que respeite os princípios da autodeterminação ucraniana e a estabilidade da região.
