A empresa de transporte marítimo de mercadorias Maersk informou que dois de seus navios precisaram dar meia-volta no Estreito de Bab al-Mandab, no Mar Vermelho. A manobra foi feita devido a explosões próximas ao local onde as embarcações trafegavam. Os navios transportavam suprimentos militares e eram acompanhadas pela Marinha dos Estados Unidos.
Segundo um comunicado da companhia, navios de guerra norte-americanos que faziam a escolta interceptaram vários projéteis. Com o ocorrido, a viagem das embarcações pela rota foi suspensa.
Mísseis dos houthis interceptados pela Marinha dos EUA
O porta-voz do grupo Houthi, Yahya Sarea, declarou que os terroristas dispararam mísseis balísticos contra “vários navios de guerra dos EUA que protegiam duas embarcações comerciais” norte-americanas.
Ele comentou que o “confronto” durou mais de duas horas, com um dos navios militares sendo atingido diretamente e as duas embarcações comerciais tendo “que se retirar e retornar”.
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“Vários dos nossos mísseis balísticos atingiram os seus alvos, apesar das tentativas dos navios de guerra para os interceptar”, afirmou.
Já o Comando Central dos EUA (Centcom, na sigla em inglês) declarou que os houthis dispararam três mísseis balísticos antinavio. Não houve relatos de feridos ou danos aos navios.
Insegurança
Em entrevista à agência de notícias Reuters, o secretário-geral da Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes, principal sindicato dos marinheiros, Stephen Cotton, disse que “há um sentimento de vulnerabilidade” devido aos ataques constantes do grupo terrorista no Mar Vermelho.
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Segundo ele, os capitães das embarcações ficam muito mais tranquilos em contornar a África do que navegar na região.
As organizações trabalhistas marítimas dos EUA têm estado preocupadas com as ofensivas às embarcações de bandeira norte-americana. Nove sindicatos do setor chamaram os ataques como “os mais significativos à Marinha Mercante dos Estados Unidos em mais de meio século”.
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A superioridade tecnológica norte americana não intimida aos terroristas, que dominan a região ! A ONU faz cara de paisagem e está mais preocupada com a agenda 2030. A China por sua vez, aprimora a rota da seda para ganhar competitividade.
A guerra não pára!
Vai ser mais um estado Islâmico a aniquilar.
… enquanto isso, Biden baba na gravata…