Um livro sobre a história do mundo escrito por um frei italiano em 1340 já mencionava a existência de terras além da Groelândia. A descoberta, segundo o jornal britânico The Times, é fruto de uma pesquisa realizada na Universidade de Milão sobre o livro, chamado Cronica Universallis.
O livro, escrito pelo frei Galvaneus Flamma, descreve primeiro a Groelândia. E depois fala de uma terra mais a oeste “chamada Marckalada, onde vivem gigantes”. Segundo o relato, “nesse terreno existem edifícios com lajes de pedra tão grandes que ninguém poderia construir com elas, exceto enormes gigantes. Também há árvores verdes, animais e uma grande quantidade de pássaros.”
Os pesquisadores acreditam que essa descrição tenha sido feita pelos vikings, que estiveram na América aproximadamente no ano 1000 d.C. O único exemplar sobrevivente do livro Cronica Universalis alcançou US$ 14.950 em leilão da casa Christie’s em 1966. Mas só recentemente a referência à América foi encontrada.
Leia mais: “A mais recente tentativa de cancelar o passado“
POIS É, INFORMAÇÃO É PODER! TALVEZ POR CAUSA DISSO NÃO QUEREM
REDES SOCIAIS INFORMANDO NADA. ESPAÇO APENAS PARA GLOBOLIXO
E OUTROS IGUAIS.
Colombo estava sintonizado com tudo o que se publicava. Veja o interessante relato “Cristóvão Colombo e o eclipse na Jamaica”. Era Junho de 1503. Na baía de Santa Glória, encalharam os dois navios bem avariados, para que servissem de albergue.
Os indígenas do local se mostraram amistosos e levaram alimentos para os sofridos navegantes. Enquanto esperavam o improvável socorro vindo de La Española, alguns formularam um plano de remar até esse local, onde poderiam comprar um barco que os viesse resgatar (Mendez e Fiesco com 6 cristãos e 10 índios), o que conseguiram em maio 1504.
Os índios já estavam fartos de levar alimentos aos náufragos. O Almirante Cristóvão Colombo, sabendo que aquela noite ia se dar um eclipse da lua, mandou chamar os caciques e lhes disse que seu Deus estava irritado com eles porque não davam de comer aos cristãos e que ia castiga-los com uma terrível fome. Veriam o sinal essa noite no céu: a lua ia ficar vermelha.
Quando iniciou o eclipse todos se apressaram em levar alimentos para os espanhóis e aplacar a ira divina e pediram para Colombo falar com seu Deus. Retirou-se o Almirante por um momento ao seu alojamento enquanto o eclipse acontecia e ao chegar ao fim, saiu e lhes disse que a ira divina seria contida se alimentassem os cristãos. O sinal do perdão seria o fim da cor vermelha da lua, o que naturalmente aconteceu. A partir desse momento, não lhes faltou alimento e o prestígio de Colombo era muito grande entre os indígenas. A notícia do eclipse Colombo a teve pelo Almanaque de Abraham Zacuto, que levava consigo.
A citação a terras mais a oeste, recentemente encontrada nesse valioso livro, pode ser, de fato, uma descoberta. Porém, associar o livro e ainda mais a citação a Colombo é forçar um pouco a realidade. Embora o grande navegador estivesse a par de quase tudo o que se publicava nas Universidades ibéricas, reputa-se ao seu senso de observação o intuir que HAVIA terras a oeste. O restante foi valentia do grande Colombo.
Nada de novo no livro do frei, que na verdade descreve a cidade de Nova Iorque, na época intitulada Marckalada, com seus altos edifícios.
A referência à Groenlândia (Terra Verde, dizem que a ilha na época do Leif Eriksson não era congelada como hoje e alguns estúpidos ainda dizem que estamos num aquecimento global) está escrita errada e não foi de digitação pois foi repetida duas vezes. Pois é, descobriu antes, tanto que deram o nome da atual Terra Nova de Vinland e não falou prá ninguém, portanto a autoria do descobrimento fica mesmo para o Cristoforo Colombo.
Observação: Creio que eles estavam apenas atrás de bacalhau já que aquelas águas da Terra Nova são riquíssimas nesse pescado. Então não deram a menor bola para o continente. Falta de visão, talvez.
O viking Éric o vermelho já havia descoberto a América, mais precisamente a Terra Nova, diz a lenda islandesa. Na verdade é seu filho Leif Erickson que no século X a descobriu.