O comunicado final da Cúpula de Líderes do Mercosul, realizada nesta segunda-feira 8, amenizou o tom ao tratar da suposta tentativa de golpe na Bolívia. Também houve divergências sobre outros pontos, como o acordo com a União Europeia e o comércio com a China.
No caso da Bolívia, que em 30 dias passa a ser considerada membro pleno do Mercosul, o comunicado final adotou um tom mais leve do que a declaração feita logo depois de o presidente Luis Arce denunciar a tentativa de golpe.
Ao abordar o principal fato político da região nos últimos dias, os países usaram termos mais genéricos, menos enfáticos, e não repetiram manifestação de solidariedade com o presidente Luis Arce, presente na plenária.
A palavra “golpe”, assim como a ocorrência específica na Bolívia, não aparece no comunicado oficial.
“Reiteramos que toda tentativa de afetar instituições democráticas ou afetar a ordem constitucional na Bolívia deve ser condenada. O Estado de Direito e o apego às instituições democráticas devem ser sempre apoiados”, expressa o comunicado conjunto.
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Mercosul mudou o tom depois de denúncia de que tentativa de golpe foi autogolpe de Arce
O tom é diferente do adotado logo depois da quartelada ocorrida em 26 de junho. Um dia depois, o Mercosul manifestava “profunda preocupação e enérgica condenação às mobilizações de algumas unidades do Exército boliviano, que visam a desestabilizar o governo democrático do Estado Plurinacional da Bolívia”.
Os países rejeitaram, naquela ocasião, “qualquer tentativa de mudança de poder por meio da violência e de forma inconstitucional que atente contra a vontade popular”. E ainda expressaram “solidariedade e irrestrito apoio à institucionalidade democrática do governo constitucional do presidente Luis Arce”.
Entre o comunicado anterior e o atual, um fato veio a público. O presidente Arce foi acusado pelo general Juan José Zúñiga, que liderou a quartelada e acabou preso, de encomendar um autogolpe.
Até mesmo um dos aliados mais importantes de Arce — Evo Morales — também denunciou a situação de 26 de junho como um autogolpe, ou seja, uma fraude arquitetada pelo presidente para ganhar popularidade.
Essa tese de fraude foi apoiada pela Argentina. O presidente Javier Milei criticou veementemente a situação no país vizinho. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, aliado de Arce, continua tratando o caso como uma real tentativa de golpe.
“Lamentamos declarações infundadas e pouco sérias sobre um suposto autogolpe, quando se tratava de um clássico golpe de Estado”, respondeu o presidente boliviano, ao discursar na cúpula do Mercosul.
Todas as delegações abordaram o fato ocorrido na Bolívia, ainda que indiretamente, durante a plenária presidencial e de forma distinta.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
E COMO MENTEM….MENTEM MAIS QUE RESPIRAM
A esquerda sempre mente!
em primeiro plano … saem imediatamente dizendo que a Bolivia foi vítima de “golpe de estado” …. e depois falam em “tentativa de afetar instituições” …. ?????
lá como cá …. trata-se de um bando de aloprados que não medem esforços para criarem, a qualquer custo, fatos e narrativas falsas …..
a américa latrina, inclusive o Brasil obviamente, sofre com o comportamento de boçais, canalhas e idiotas que “vomitam” o termo democracia, mas não tem ideia da sua verdadeira concepção.
pobre e podre políticos ….
Ns Bolivia militares fortemente armados invadiram o palacio presidencial e foram rechaçados por um civil desarmado que os enfrentou e prendeu o general que chefiava ; no Brasil idosos e crianças com biblias e bandeirinhas deram um golpe armados de estilingues, foram recebifos por um general a paisana que serviu agua mineral e depois negou que estivesse la, apesar de ter sido filmado. Estranhos golpes esses em governos da esquerda!
Um golpe Fake. Mereceria uma condenação veemente se o governo de lá fosse de direita, mas sendo de esquerda acharam melhor deixar prá lá e não comentar muito o assunto. A esquerdalha não precisa de quem aponte suas maracutaias, ela própria se ridiculariza.
Lula gostou da ideia …