A imprensa estatal do Irã atribuiu a uma “falha técnica” a queda do helicóptero na fronteira com o Azerbaijão, neste domingo, 19, que levou à morte do presidente Ebrahim Raisi, do chanceler e de outros líderes.
O grupo havia acabado de inaugurar um projeto de barragem e voava próximo a Jolfa quando o acidente ocorreu. Equipes de resgate trabalharam por horas em condições adversas até encontrar o local onde a aeronave caiu. Não houve sobreviventes.
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As autoridades locais tentaram transmitir uma imagem de ordem e controle. No entanto, a morte desses líderes deixa o país sem duas figuras influentes em um período de tensões internacionais. O país se levantou contra Israel e em apoio ao grupo terrorista Hamas na guerra em curso na Faixa de Gaza.
O líder supremo, Ali Khamenei, assegurou que não haveria disruptura nas atividades governamentais. Nesta segunda-feira, 20, ele declarou que o primeiro vice-presidente, Mohammad Mokhber, serviria como presidente interino. Novas eleições devem ocorrer em 50 dias. Analistas preveem poucas alterações nas políticas externas e internas de Teerã.
Sobre a aeronave
O helicóptero acidentado era um modelo Bell 212, conforme reportado pela mídia estatal iraniana. Desenvolvido pela Bell Helicopter para as Forças Armadas do Canadá no final dos anos 1960, foi introduzido em 1971 e adotado rapidamente pelos Estados Unidos, segundo documentos de treinamento militar. Projetado como um helicóptero utilitário, é adaptável a diversas situações, como o transporte de pessoas e carga.
O Irã é um dos principais compradores de helicópteros Bell e Agusta e considerado a maior potência de helicópteros militares do Oriente Médio, de acordo com relatórios ocidentais. Sua frota atual inclui uma versão naval construída na Itália, o Agusta Bell AB-212.
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A origem exata do helicóptero envolvido no acidente não foi confirmada, mas uma fonte iraniana informou à Reuters que pertencia à Sociedade do Crescente Vermelho da República Islâmica. Especialistas indicam que o helicóptero poderia ter entre 40 e 50 anos.
Segundo a Reuters, como o acidente envolveu um voo estatal doméstico, não se aplica automaticamente às regras globais para investigações de acidentes aéreos.
Que o demônio os tenha
Aos poucos, esses demônios vão sendo eliminados naturalmente. Por aqui, temos muitos também que deveriam seguir o mesmo destino, direto para o colo do Satanás.Esse demônio aí foi por conta de mau tempo nas montanhas do Azerbaijão, por aquí, pode ser em Brasília mesmo e que seja no lago Paranoá, apenas para não atingir transeuntes inocentes.