“Não se pode esperar muito de alguém que era um assassino terrorista, comunista”, disse o mandatário da Argentina, Javier Milei, sobre o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, durante entrevista à CNN local. Como consequência, o Ministério das Relações Exteriores colombiano ordenou, nesta quarta-feira, 27, a expulsão dos diplomatas argentinos do país.
A acusação de Milei baseou-se no fato de Petro ter pertencido ao Movimento 19 de Abril (M-19), um grupo guerrilheiro colombiano que surgiu em 1970 e foi ativo até meados da década de 1990.
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Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia declarou que os comentários de Milei ofendem a “dignidade do presidente Petro, que foi eleito de maneira democrática”.
Segundo o jornal colombiano El Espectador, o governo de Petro deu ao embaixador argentino em Bogotá, Gustavo Dzugala, até 72 horas para deixar o país. Dessa forma, mais de 10 mil argentinos que vivem no território colombiano ficarão sem atenção consular.
Essa não foi a primeira vez que Milei criticou com dureza seu homólogo colombiano. Em janeiro, ele já o havia chamado de “comunista assassino afundando a Colômbia”, o que levou à convocação do embaixador colombiano em Buenos Aires, Camilo Romero, para consultas.
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Petro comparou Milei aos nazistas
As trocas de insultos entre Petro e Milei têm sido constantes desde a chegada do libertário à Casa Rosada, estabelecendo um choque diplomático entre os países.
Em fevereiro, o esquerdista da Colômbia afirmou ser “muito tolo confundir liberdade de mercado com liberdade”, em referência ao posicionamento político de Milei, e comparou-o aos nazistas.
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“Os mal chamados hoje libertários acreditam que liberdade é escravizar o ser humano diante dos grandes poderes econômicos”, disse Petro, “Defendem o antigo objetivo dos nazistas.”
Terrorista sempre terrorista, igual aqui ladrão sempre ladrão!
Aliás, virou mania estas eleições de ex-guerrilheiros na América do Sul.
Parabéns Milei!