Funcionários da Télam, agência pública de notícias da Argentina, protestaram em Buenos Aires contra o fechamento da estatal determinado pelo presidente Javier Milei, na segunda-feira 4. Policiais lacraram os dois prédios da empresa de comunicação e os cercaram para impedir invasões.
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Os profissionais que atuavam na Télam, além de sindicalistas e membros de organizações sociais, se manifestaram em frente à sede da empresa para protestar contra a decisão do chefe do Executivo.
A agência funcionava desde 1945. De acordo com a imprensa local, a Télam empregava cerca de 700 pessoas, incluindo jornalistas, fotógrafos e pessoal administrativo. Ao todo, 27 correspondentes internacionais atuavam no veículo. O site de notícias já está fora do ar.
‘Propaganda kirchnerista’
Em discurso no Congresso, Milei anunciou o fechamento de uma das maiores agências de notícias em língua espanhola do mundo na sexta-feira 1º. Ele alegou que o veículo era usado apenas para fazer “propaganda kirchnerista”, em referência ao movimento político peronista, que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como líder.
Ela esteve à frente da Argentina entre 2007 e 2015, como presidente, e entre 2019 e 2023, como vice-presidente de Alberto Fernández.
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À imprensa, o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, informou que o governo enviou um comunicado a todos os funcionários “isentando-os da prestação de serviços durante sete dias”.
Os colaboradores ainda serão remunerados, pelo menos enquanto aguardam Milei finalizar um novo plano de ação. Adorni avisou que, ao longo desta semana, dará mais detalhes sobre o encerramento da estatal.
Agência gerou rombo milionário
Manuel Adorni também anunciou que, somente neste ano, a Télam gerou prejuízos que chegaram a 20 mil milhões de pesos (cerca de US$ 23 milhões).
Quando assumiu a Presidência, no final do ano passado, Milei anunciou o “plano motosserra”, um amplo projeto de cortes nos gastos do governo para equilibrar as contas públicas do país.
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Em janeiro, a Argentina obteve um superávit financeiro de 518,4 bilhões de pesos (cerca de US$ 620 milhões), de acordo com lados do Ministério da Economia. Foi o primeiro superávit do país em quase 12 anos.
Veja mais um vídeo do protesto que ocorre nesta terça-feira, 5, na Argentina:
Eu amo ver a ptzada comendo capim
Hermanos, ustedes tendrán que trabajar, no hace mal ningun a la salud! Mismo que empiezen tarde!
Os mesmos parasitas que tem aqui também.
Tem que enxugar a máquina pública. Caso sejam bons profissionais, certamente conseguirão emprego.
Essa tropinha gosta mesmo de receber salários sem o mínimo esforço……..já imaginaram quando se fizer uma re-estruturação no serviço público no Brasil..vai ser como aqueles ratos do sotão no filme Ratatouille….isso em particular na casta federal…exclua-se pessoal da educação, saúde, segurança etc que trabalham muito e ganham pouco…….
Os piores não faltaram. Luiz Felipe Salomão, Moraes, Pacheco, todos carrascos. A boa notícia é que o encontro foi um fiasco. Ou eles achavam que suas paranóias seriam aplaudidas no governo Milei.
Faltaram Barroso, fachin e Lewandowski para receberem as vaias.
Pessoas escrotas.
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Bem feito. Que inveja. Deviam ter feito o mesmo aqui na gestão passada, mas deixaram o câncer continuar.
O brasil é um lugar miserável de azarado mesmo. Todos os países do mundo conseguem andar pra frente, mas aqui pra avançar um milímetro gastamos décadas e fortunas. Ô paisinho malacabado.
Fala com eles pra ir pra Venezuela.
Para protestar eles aparecem, pra trabalhar é outra conversa. Pelegada de lá não é diferente dos cumpanhero daqui.
Só fico imaginando quantas heranças esquerdistas ainda precisam ser desmanteladas..
Uma motosserra não irá ser suficiente.