Jens Spahn defende um documento que libera das restrições aqueles que já contraíram a covid-19 e estão curados
![O ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2020/05/Jens-Spahn.jpg)
O ministra da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, defendeu a necessidade da adoção de um certificado de imunidade para aqueles que já contraíram o coronavírus.
A adoção, no entanto, foi postergada após o Partido Social-Democrata (SPD), que forma o governo ao lado da União Democrata Cristã (CDU), de Merkel e Spahn, resistir à medida. O ministro afirmou que o plano será amplamente discutido antes da implementação.
“Há críticas compreensíveis, o que mostra que, como sociedade, precisamos de mais tempo para debater essa questão”, afirmou Spahn em entrevista ao Redaktionsnetzwerk Deutschland (RND), como informa a Deutsche Welle, a rede de televisão pública alemã.
“Outros países já planejam tornar a entrada neles dependente de tal comprovação de imunidade. Isso já existe para outras doenças contagiosas, como a febre amarela. A solução não pode ser que nossos cidadãos não possam mais viajar para países que planejam tais regulamentações”, completou o ministro da Saúde.
Através do que foi apelidado de “passaporte de imunidade”, pessoas que contraíram o coronavírus e já se recuperaram podem comprovar que estão imunes. Essas pessoas estariam isentas de qualquer restrição já que, em teoria, não podem mais se contaminar com a doença.
Outros países do mundo, como o Chile, também estudam a emissão de “passaportes de imunidade”.