Segundo o Vatican News, o veículo oficial de mídia do Vaticano, um homem no comando de um carro forçou a entrada pela Porta de Sant’Anna, no Vaticano, alcançando o Pátio de São Damasco, onde finalmente foi impedido pelos gendarmes (militares responsáveis pela segurança local). O incidente ocorreu na noite desta quinta-feira 18.
Segundo a Sala de Imprensa Vaticana: “Um carro chegou à entrada de Sant’Anna. Ignorando as instruções que lhe foram dadas pelo Corpo da Guarda Suíça Pontifícia, que o impedia de entrar no Estado sem as respectivas autorizações, ele saiu temporariamente da entrada e, depois de manobrar, entrou novamente em alta velocidade, forçando a passagem pelos dois pontos de controle, da Guarda Suíça e do Corpo da Gendarmaria do Estado da Cidade do Vaticano”.
Os guardas têm ordem para atirar
Ainda no comunicado à imprensa, o Vaticano afirmou: “Em uma tentativa de parar o carro, o inspetor da Gendarmaria, de guarda na passagem, disparou um tiro na direção dos pneus dianteiros do veículo. Embora ele tenha atingido o veículo no paralama anterior esquerdo, o carro continuou seu caminho. Como o código de alarme foi rapidamente transmitido por rádio, o corpo de guarda fechou o “Portone della Zecca”, que permite o acesso à parte posterior da Basílica de São Pedro, aos jardins do Vaticano e à Praça Santa Marta”.
O homem estava em “grave estado de alteração psicofísica”
Quando o carro chegou ao Pátio de São Damasco: “O motorista saiu sozinho do veículo e foi bloqueado e colocado sob prisão pelo Corpo da Gendarmaria. O sujeito, de cerca de 40 anos, foi imediatamente examinado por médicos da Direção de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano, que constataram um grave estado de alteração psicofísica. Ele está atualmente em uma cela de detenção nas novas instalações do Quartel da Gendarmaria, à disposição das autoridades judiciárias”.
Bom dia redação. Alô, equipe de revisão. Ainda há tempo. Fosse em outras publicações, vá lá! Mas, em Oeste, que preza pela “correção” de texto e linguagem, a chamada da matéria em questão comete um crime de lesa-língua-pátria. Refiro-me à atuação dos guardas do Vaticano que “deteram”… Sem mais palavras!
Obrigado pela preocupação em ajudar, José. Mas, segundo Napoleão Mendes de Almeida: “Detiveram é a forma conjugada do verbo deter na 3.ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo: eles detiveram”. Portanto, eles (os oficiais) detiveram o motorista, que, por sinal, estava visivelmente alterado.