Uma mulher argentina de 39 anos moveu uma ação judicial contra a AstraZeneca e o governo do país vizinho. Flavia Ochoa alega ter sofrido efeitos adversos depois de tomar a vacina contra a covid-19. Uma reportagem sobre o caso foi publicada pelo jornal La Nación desta terça-feira, 14.
Após a injeção, neurologistas diagnosticaram na paciente síndrome de Guillain-Barré, condição que resultou em quadriparesia, que é a perda da função motora nos quatro membros. Segundo os médicos, houve associação entre a doença e a vacina.
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O processo judicial contra o laboratório tramita na Justiça Federal argentina desde janeiro de 2022. A mulher pede uma indenização de 100 milhões de pesos.
Nos autos, a vítima afirma ter sido pressionada tanto socialmente quanto no ambiente de trabalho para se vacinar. Após receber a dose, ela teria começado a sentir fortes dores e fraqueza nas pernas, que rapidamente evoluíram para a incapacidade de ficar em pé.
O processo pede compensações por danos morais, invalidez, perda de qualidade de vida e da capacidade de trabalhar.
O outro lado
Em resposta ao jornal La Nación, a AstraZeneca afirmou que não comenta processos judiciais em andamento. “Estendemos nossas mais profundas condolências a qualquer pessoa que perdeu um ente querido ou relatou problemas de saúde”, disse o laboratório. “A segurança do paciente é a nossa principal prioridade, e as autoridades reguladoras têm padrões claros e rigorosos para garantir o uso seguro de todos os medicamentos, incluindo vacinas”, declarou a empresa.
AstraZeneca reconhece “efeito adverso raro”
A AstraZeneca reconheceu pela primeira vez em um tribunal que sua vacina contra a covid-19 pode causar um “efeito adverso raro”. Conforme noticiado pelo jornal britânico The Telegraph, a farmacêutica enfrenta uma ação coletiva movida por 51 famílias, que exigem uma indenização de até £ 100 milhões (aproximadamente R$ 650 milhões).
Norte-americana também processa laboratório
Uma mulher norte-americana que participou do ensaio clínico da vacina da AstraZeneca para o covid entrou com um processo na Justiça contra o laboratório farmacêutico. Brianne Dressen, uma ex-professora de 42 anos do Estado de Utah, afirma que ficou “permanentemente incapacitada” devido a um problema neurológico grave que desenvolveu depois de participar dos testes, em 2020.
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No processo contra a AstraZeneca, a paciente alega que a empresa não lhe forneceu assistência médica para os efeitos colaterais da vacina. Em documentos judiciais apresentados no início desta semana, Dressen informou que havia assinado um acordo com a companhia, que assumiu o compromisso de pagar os custos do tratamento médico em caso de complicações.
Houve um presidente no Brasil que se opunha à obrigatoriedade de tomar vacinas experimentais e que por isso foi atacado por todos os lados pela imprensa chegando a ser acusado de ser contra “vacinas”, todas elas, o que não era o caso. Essa noticia falsa (fake news, como eles gostam de dizer) não foi punida. O governo que impõe ao cidadão uma vacina experimental, das quais não se conhece o risco e nem sua eficácia, deve mesmo ser responsabilizado pelas vítimas.