Insatisfeitos com o governo socialista do primeiro-ministro, Pedro Sánchez, milhares saíram às ruas pela renúncia do esquerdista. O ato ocorreu na Praça de Cibeles, em Madri, durante o fim de semana.
Convocado por cerca de cem associações e grupos da sociedade civil, o ato defendeu bandeiras consideradas de “direita” e contou com representantes do Partido Popular, do Vox e do Cidadãos. O governo estima que 31 mil pessoas participaram dos atos. Já para o “Resiste Espanha”, são cerca de 500 mil manifestantes.
“Não se trata de esquerda, direita ou centro, mas de não permanecer impassível perante a grave erosão das nossas instituições, a deterioração da nossa democracia e o enfraquecimento do nosso Estado”, diz o manifesto do protesto.
Segundo os manifestantes, o governo está sequestrando instituições, libertando partidários do Euskadi Ta Askatasuna, frase em basco que significa Pátria Basca e Liberdade, devido a revisões do Código Penal, e diminuindo penas de condenados, depois de entrar em vigor a nova lei de agressão sexual.
O presidente do partido Vox, Santiago Abascal, declarou estar convencido da “necessidade de uma mobilização permanente e maciça até a expulsão do autocrata Pedro Sánchez do poder.
Para Abascal, o ato foi contra “o pior governo da história” da Espanha, que “pisou na Constituição ao prender os espanhóis”. O político se refere à quarentena durante a pandemia, enquanto criminosos foram libertados.
Já o presidente Sánchez disse que o protesto foi feito por cidadãos nostálgicos. “Eles defendem uma Espanha quebrada, uniforme e excludente”, disse.
Em dezembro de 2022, o Parlamento espanhol aprovou a reforma do Código Penal, que excluiu da legislação crimes pelos quais foram condenados nove líderes separatistas catalães, além do crime de sedição. A alteração beneficiou o ex-presidente do governo catalão Carles Puigdemont e outros líderes separatistas, com a redução da pena para peculado, acusações a que eles respondem.
Pedro Sánchez, do Partido Socialista Operário, está no cargo desde junho de 2018. Ele foi designado ao cargo pelo rei Felipe VI, sucedendo a Mariano Rajoy, que recebeu uma moção de censura ao seu governo.
O socialista declarou apoio a Lula nas eleições de 2022.“Quero enviar todo meu apoio a Lula nesta eleição decisiva para o futuro do Brasil”, disse Sánchez, em vídeo publicado em suas redes sociais. “O Brasil merece uma perspectiva de progresso. O Brasil merece Lula.”
A Espanha é o Espelho do que irá acontecer no Brasil, isto se os 48 milhões que votaram contra o PT acordarem. Sejam vigilantes a cada ação do Atual governo. Eles vão comendo pelas beiradas e estamos cada vez mais cerceados.
Ué! Não está proibido
Essa é a prática da esquerda, tal como aqui CORRUPTOS.
Aqui no Brasil aproveitaram uma exceção para tornar regra a proibição de manifestações ou protestos públicos. A situação aqui é pior do que muitos imaginam.
Pior não, Alex, é DESESPERADORAMENTE pior. Estamos cercados por todos os lados. Juro que estou com muito medo do futuro.
Ah se fosse de domínio público dos espanhóis que Marx e Engels os chamaram de DEGENERADOS numa correspondência trocada entre ambos datada de 02/12/1847!