O navio-veleiro Cisne Branco, da Marinha do Brasil, teve o sistema de atração danificado durante viagem à Europa em maio. A embarcação, que não possui espaço nas docas do porto de Lisboa, em Portugal, aguarda os reparos há mais de três meses. As informações são do jornal Folha de São Paulo.
O problema atingiu o funcionamento de uma hélice do sistema “hélices de passo controlável” (HCP), responsável por fornecer mais eficiência à propulsão do navio. O HCP auxilia na realização de manobras na entrada e saída de portos.
+ Leia mais sobre Mundo em Oeste
O destino do navio da Marinha era o porto holandês de Eemshaven. As avarias obrigaram a mudança da rota. A embarcação atracou no porto de Ponta Delgada, ilha portuguesa que fica em meio ao Oceano Atlântico, em 31 de maio, e foi para a Cova da Piedade, onde está a Base Naval de Lisboa, em 11 de junho.
A manutenção da hélice só pode acontecer nas docas dos portos, pois o sistema de propulsão está na parte submersa do navio. As docas do porto de Lisboa são concorridas, com reservas feitas com meses de antecedência.
+ Edmundo González chega à Espanha, onde ficará exilado
O Cisne Branco até recebeu aval do porto de Lisboa para usar uma das docas. O navio da Marinha chegou ao local em 5 de julho e precisou deixar o local 14 dias depois para ceder lugar ao Sagres, navio da Marinha portuguesa.
No entanto, as duas semanas não foram suficientes para a tripulação brasileira resolver a burocracia dos reparos. A embarcação saiu do porto sem estar consertada e retornou à Cova da Piedade, onde está até o momento.
Marinha abre licitação para reparos no navio
Em 22 de agosto, a Marinha brasileira abriu um processo de dispensa de licitação a fim de contratar, urgentemente, o estaleiro português Naval Rocha para os reparos na hélice, que custa mais de US$ 150 mil (cerca de R$ 840 mil).
+ Dona da Fiat faz recall de mais de 1,45 milhão de carros pelo mundo
O Porto de Lisboa prevê para este mês a abertura de um novo espaço nas docas para o navio da Marinha. O Cisne Branco é uma embarcação veleira comprada pela Marinha de um estaleiro de Amsterdã em 2000 por US$ 15 milhões.
O navio tem 76 metros de comprimento e 48 de altura, com 32 velas içadas ao alto. Na Marinha, a embarcação é chamada de “embaixada brasileira no mar”, pois tem funções diplomáticas, representando o país em eventos náuticos internacionais, e de relações-públicas, com atracação em portos brasileiros e visitas gratuitas.
+ Escalada de tensão: Venezuela cerca embaixada da Argentina
Os marinheiros, que estavam no Cisne Branco, atravessavam o Atlântico para a missão Europa 2024, para “desenvolver a mentalidade marítima brasileira e estreitar históricos laços de amizade com os países visitados”.
O retorno deles está previsto para 21 de outubro. A programação teve prejuízos com o incidente do navio da Marinha e o retorno continua na data estipulada, apesar do pendente.
Os marinheiros não ganham pagamento de diárias durante viagens internacionais de navio. A Lei de Retribuição no Exterior, de 1972, define que a tripulação deve receber salário em dólar, já que a embarcação fora do país é considerada sede no exterior.
Os valores em dólar são superiores aos salários em real, sendo que a remuneração tem indenizações que fazem o pagamento superar até seis vezes o salário convencional.
O comandante do navio da Marinha é o capitão mar e guerra Sérgio Tadeu Leão Rosário. Ele possui o salário bruto de R$ 26,9 mil. No primeiro mês embarcado, ele recebeu US$ 24 mil, sendo US$ 13,4 mil de salário base e US$ 10,6 mil de indenizações —o valor total supera R$ 134 mil. O gasto total com a tripulação não foi informado pela Marinha, conforme a Folha.
resumindo: Navio inútil, arcaico e pagamento alto para melancias traíras da pátria… Então, somente $$$ do dinheiro dos nosso impostos sendo jogado fora a toa….
O QUE ESSES MELANCIAS ESTÃO FAZENDO TÃO LONGE DE CASA? NÃO RESOLVEM NEM AQUI NO PAÍS IMAGINEM SE RESOLVERIAM ALGUMA COISA NO EXTERIOR.
Vendam a embarcação e retornem os tripulantes ao Brasil. Os militares brasileiros não servem para nada, cortem logo essa despesa.
Dinheiro vazando pelo ladrão. Ladrão no sentido de dispositivo hidráulico, é claro.