O ditador socialista Nicolás Maduro, que governa a Venezuela desde 2013, tomou posse para seu terceiro mandato nesta sexta-feira, 10. Ao final de seu governo, Maduro terá chefiado o país por 18 anos.
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Em evento na sede da Assembleia Nacional, em Caracas, Maduro jurou à Constituição que “este novo período presidencial será o período da paz”. A solenidade ocorreu diante do presidente do Parlamento, o dirigente chavista Jorge Rodríguez, além de ministros e apoiadores internacionais.
Em discurso, Maduro jurou lealdade ao legado de seu antecessor, o revolucionário Hugo Chávez, e disse que “sempre cumpriu” a Constituição. O ditador ainda declarou que seu novo mandato representa a “resistência de 500 anos contra todos os imperialismos”.
🚨URGENTE – Nicolás Maduro acaba de tomar posse como presidente da Venezuela e recebe a faixa presidencial! pic.twitter.com/6wzbOWd9Pk
— SPACE LIBERDADE (@NewsLiberdade) January 10, 2025
Mesmo sem apresentar atas, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), ligado ao governo venezuelano, declarou Maduro vitorioso nas eleições de julho de 2024. No entanto, organizações internacionais, como o Centro Carter, confirmaram a fraude no pleito.
O candidato vencedor, o líder oposicionista Edmundo González, prometeu assumiu o cargo. Para isso, ele busca apoio de outros países da América Latina. O ex-embaixador viajou a Argentina, aos Estados Unidos e, até esta quinta-feira, 9, estava na República Dominicana.
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Atualmente, a Argentina, a Costa Rica, o Uruguai, o Panamá, o Equador, a Itália, os Estados Unidos e o Paraguai reconhecem González como o presidente eleito da Venezuela.
As informações divulgadas pela oposição alegam que Edmundo González obteve mais de 67% dos votos, enquanto Nicolás Maduro alcançou 31%. O chavista, no entanto, divulga que venceu as eleições, com 51,2% dos votos, contra 44,2% de González.
Maduro instalou um colapso político e econômico sem precedentes na Venezuela e promoveu uma onda de repressão que levou 1,8 mil ativistas políticos à prisão. A crise generalizada motivou o êxodo de quase 8 milhões de cidadãos, que deixaram o país.
Embaixadora brasileira marca presença na posse de Maduro
A embaixadora Gilvânia Maria de Oliveira, que representa o Brasil em Caracas desde 2024, foi designada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva para acompanhar a cerimônia de posse de Nicolás Maduro.
O presidente optou por permanecer no Brasil e decidiu não enviar nenhum de seus ministros a Caracas. No entanto, a presença da embaixadora representa o reconhecimento da eleição de Maduro.
Lula e o ditador são aliados de longa data, apesar de um leve estremecimento da relação nos últimos meses, depois de o governo brasileiro cobrar as atas das eleições, até hoje não divulgadas pelo regime.
Leia também: “Democracia essencial”, artigo de Alexandre Garcia publicado na Edição 251 da Revista Oeste
O pelego do BURRO FALANTE estava lá , glorificando a DITADURA .
Que estranho dia 8 o BURRO FALANTE, falou que era amante da DEMOCRACIA…
VOCES JAMAIS DEVERIAM MOSTRAR ESTA IMAGEM , DE QUANTO FOI A PROPINA PARA ESTA DIVULGAÇÃO ????
Lula é um comparsa e um cúmplice de Maduro. Fez campanha para Maduro, foi humilhado por Maduro e continuou apoiando a ditadura criminosa. Hoje, o Brasil é que está sendo humilhado com a outorga de reconhecimento dessa ditadura sanguinária e assassina. O envio de representante do Brasil dá legitimidade para uma eleição roubada e criminosa. Este é o Lula. Este é o PT. Somos um anão diplomático, uma vergonha para o mundo.
“Presidente fake” igual aqui no Bostil..
“Nós vamos tomar o poder. Tomar o poder é diferente de ganhar uma eleição”.
Deu para entender ou será que precisa desenhar.
Acorda Brasil!
Comunista quando toma o poder não sai mais nunca. Aqui no Brasil está acontecendo o mesmo graças aos isentões e aos oportunistas e ignorantes do Congresso.