Pesquisadores descobriram os destroços de um navio da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). A embarcação estava a quase 250 metros de profundidade no Lago Superior, na região dos Grandes Lagos, na fronteira dos Estados Unidos (EUA) com o Canadá.
Batizado Huronton, o cargueiro de aço afundou em 11 de outubro de 1923. O Museu do Naufrágio dos Grandes Lagos anunciou a descoberta exatamente no centenário do acidente — ou seja, em 11 de outubro deste ano.
Os especialistas do museu encontraram os destroços por meio do veículo de exploração remota chamado David Boyd. “Encontrar qualquer naufrágio é emocionante”, considera Bruce Lynn, diretor-executivo da instituição, em comunicado.
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“Somos os primeiros olhos humanos a ver esse navio cem anos depois de ele ter afundado”, comentou Lynn. “Não são muitas as pessoas que têm essa oportunidade.”
Como os especialistas descobriram o navio da Primeira Guerra Mundial
A tripulação do David Boyd rebocava um equipamento sonar quando percebeu que o leito do Lago Superior caiu de 91 metros para quase 250 metros.
Então, os pesquisadores avistaram uma “linha reta” mais funda na imagem do sonar, o que sugeria a presença dos destroços da embarcação centenária.
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“Foi apenas um buraco de 250 metros, e havia um pequeno pedaço que era uma linha reta, mas parecia do tamanho de um fio”, descreve Darryl Ertel, diretor de operações marítimas da equipe do Museu do Naufrágio. “Como era uma linha reta, eu o marquei como um possível alvo.”
Ertel estava certo de que a tripulação havia se deparado com um navio naufragado. O site Star Tribune informa que a embarcação estava a apenas 5 km dos destroços do navio norte-americano Edmund Fitzgerald, naufragado em 1975.