Um terremoto com magnitude estimada de 6.0 atingiu a província de Niigata, no Japão, nesta terça-feira, 9, às 17h59, no horário local (5h59, no horário de Brasília). A região é a mesma onde um tremor no dia 1º de janeiro causou destruição generalizada, que resultou em centenas de mortos e desaparecidos.
Desta vez, os especialistas da Agência Meteorológica japonesa afirmam que não há ameaça de tsunami, apesar da intensidade do tremor. A área onde ocorreram os dois abalos sísmicos, com um intervalo de apenas oito dias, está localizada no Mar do Japão
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Um rastro de destruição e mortes deixado pelo primeiro terremoto
Este último tremor ocorreu no mesmo dia em que as autoridades locais atualizaram o número de mortos do terremoto do dia 1º de janeiro, que subiu para 202 pessoas – cerca de 300 ainda estão desaparecidas.
De acordo com a Agência de Gerenciamento de Incêndios e Desastres do Japão, 517 pessoas ficaram feridas.
Milhares de socorristas seguem trabalhando em meio à condições meteorológicas adversas para liberar estradas bloqueadas. Eles estão limpando os destroços causados pelo tremor anterior, de magnitude 7.6, e fornecendo ajuda para quase 3,5 mil pessoas que ainda estão presas em comunidades isoladas.
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De acordo com as autoridades, cerca de 1,6 mil edifícios foram danificados – sendo 293 completamente destruídos.
Mais de 150 incêndios foram relatados nas prefeituras de Niigata, Toyama e Ishikawa devido ao primeiro terremoto.
As operações de resgate contam com 2.105 bombeiros e 19 helicópteros.
O histórico de terremotos no Japão
O Japão enfrenta centenas de terremotos todos os anos. A maioria não causa danos devido aos rígidos padrões de construção vigentes no país há mais de quatro décadas.
O país é um dos mais sismicamente ativos do mundo.
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