O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou, em uma postagem no Twitter/X, que o nível de barbárie do ataque do grupo terrorista Hamas nunca foi visto na histórica do país.
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Na publicação, ele relatou uma conversa com o presidente norte-americano, Joe Biden — a terceira desde sábado 7, quando o Hamas fez o ataque sem precedentes a Israel. Os terroristas assassinaram centenas de civis, incluindo mulheres, crianças e idosos, e sequestraram cerca de cem pessoas.
“O Hamas é pior que o Isis”, disse Netanyahu a Biden, referindo-se à organização terrorista Estado Islâmico, cuja crueldade e selvageria ficou conhecida a partir da Guerra do Iraque. Eles filmaram decapitações e carbonização de pessoas vivas. “Falei esta noite com o presidente dos EUA, Joe Biden, pela terceira vez. Eu disse a ele que o Hamas é pior que o Isis — e que eles deveriam ser tratados dessa forma.”
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O primeiro-ministro israelense descreveu as ações recentes do Hamas. “Eu disse ao presidente Biden: “Fomos atacados no sábado com uma barbárie que não se via desde o Holocausto. Centenas de pessoas foram massacradas, famílias inteiras foram assassinadas nas suas camas e casas, mulheres foram brutalmente violadas e assassinadas; mais de cem foram sequestrados, incluindo crianças. Desde a nossa última conversa, a escala deste mal só aumentou. Forçaram dezenas de crianças, queimaram-nas e executaram-nas. Cortaram as cabeças dos soldados, assassinaram os jovens que participavam de um festival de música”, relatou. “Nunca vimos tal barbárie em toda a história do Estado de Israel. Eles são ainda piores que o Isis — e é assim que devemos tratá-los.”
Biden também comparou a barbárie do Hamas à do Isis
Depois da conversa com Netanyahu, Biden fez um discurso à nação e também comparou a selvageria do Hamas em Israel à do Isis. “A brutalidade do Hamas, esta sede de sangue, traz à mente o pior — os piores ataques do Isis”, declarou o democrata. “Este é um ato de pura maldade.”
A exemplo do colega israelense, Biden também descreveu as atrocidades da organização terrorista: “Pais massacrados, usando seus corpos para tentar proteger seus filhos; relatos de revirar o estômago sobre bebês sendo mortos; famílias inteiras mortas; jovens massacrados enquanto participavam de um festival musical; mulheres estupradas, agredidas, desfiladas como troféus.”
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Ele concluiu: “Isso é terrorismo. Mas, infelizmente, para o povo judeu, não é novidade. Este ataque trouxe à tona memórias dolorosas e as cicatrizes deixadas por milênios de antissemitismo e genocídio do povo judeu.”
Biden disse que conversou com Netanyahu sobre “como democracias como Israel e os Estados Unidos são mais fortes e seguras quando agimos de acordo com o Estado de direito”, ao passo que o “terrorista tem como alvo propositalmente os civis”. “Defendemos as leis da guerra”, declarou.