A revista inglesa The Economist publicou, nesta semana, um artigo em que denuncia os cacoetes autoritários da esquerda liberal.
O texto começa destacando a importância do liberalismo clássico para o desenvolvimento da civilização ocidental, lembrando de autores como John Milton, Baruch Spinoza, David Hume e John Stuart Mill, que ajudaram a romper com séculos de autoritarismo.
Contudo, segundo a publicação, uma nova geração de esquerdistas parece reproduzir comportamentos similares aos assistidos no período pré-liberalismo, com versões modernas de juramentos de lealdade e leis de blasfêmia.
Para tornar mais claros seus argumentos, a revista The Economist traz exemplos de manifestações autoritárias e antiliberais dos esquerdistas.
No primeiro deles, a publicação explica que os militantes estabeleceram uma espécie de ortodoxia intelectual no mundo, cujo seio são as universidades. Segundo pesquisa do professor Eric Kaufmann, do Birkbeck College, cerca de 70% a 80% dos acadêmicos de direita e estudantes de doutorado na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos dizem que seus departamentos são ambientes hostis.
No segundo tópico, a revista inglesa denuncia o proselitismo dos esquerdistas. De acordo com levantamento realizado pelo Pew Research Center, 40% dos millennials são a favor da supressão, de maneiras não especificadas, do discurso considerado ofensivo às minorias, em comparação com 27% entre os Gen Xers, 24% entre os baby-boomers e apenas 12% entre os mais velhos.
Millennials são as pessoas nascidas no início da década de 1980 até, aproximadamente, o fim do século. Gen Xers refere-se aos indivíduos nascidos entre meados da década de 1960 e o início da década de 1980. Os baby-boomers são pessoas nascidas entre 1946 e 1964.
No terceiro item, a publicação trata da expulsão de hereges. Em 2018, um pós-doutorando na Penn State University, Colin Wright, escreveu dois artigos argumentando que o sexo é uma realidade biológica, não uma construção social. O acadêmico foi acusado de ser transfóbico e favorável à “ciência racial”. Os alunos da universidade o denunciaram para a direção.
No quarto exemplo, a revista The Economist denuncia o “cancelamento” de livros promovido pelos esquerdistas. Estudantes da Universidade de Oxford queimaram as obras de Thomas Hobbes e John Milton ao lado da principal biblioteca da faculdade, a Bodleiana. Atualmente, os universitários põem alertas de “gatilho” nos obras, alertando os alunos acerca dos perigos de tê-las.
No quinto tópico, a publicação expõe os credos dos esquerdistas. Os candidatos ao cargo de docente na Universidade da Califórnia em Los Angeles devem declarar a maneira como promoverão “diversidade e inclusão” em suas aulas. Em 2019, o departamento de Ciências Biológicas da Universidade da Califórnia em Berkeley rejeitou 76% dos candidatos com base em suas declarações sobre diversidade, ignorando as habilidades como pesquisadores.
No último item, a revista britânica lembra que a Escócia, o berço do liberalismo, aboliu o crime de blasfêmia em março deste ano. Ao mesmo tempo, reintroduziu-o, criando novos delitos como “incitamento ao ódio” e “discurso abusivo”, que preveem até sete anos de prisão.
A The Economist ressalta que os valores liberais, como a tolerância, são fruto de séculos de discussão e esforço. Por isso, preservá-los é tarefa primordial para o desenvolvimento da civilização.
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A culpa disso está também nas nossas mãos, os da direita. Explico porque: não sabemos defender o Liberalismo e seus valores civilizacionais e quando o fazemos, reforçamos apenas o aspecto “livre mercado” que nem representa o Liberalismo, mas é apenas uma consequência dele, pois os da direita geralmente se definem como “liberais de viés conservador” significando liberais em economia e conservadores nos costumes; ora essa afirmação é esdrúxula pois todo liberal de fato (aquele que preserva os valores civilizacionais) é obrigatoriamente um conservador. Isso decorre do fato de pensarmos segundo as categorias de pensamento da esquerda. Aí está a armadilha na qual caímos. É necessário retomar a ótica da relação Sociedade versus Estado pela perspectiva do Liberalismo, pois assim, somente assim, podemos ver claramente que o que não é liberal é em si uma forma de regime de exceção de maior ou menor intensidade, um regime iliberal, fascista ou socialista, que são formas de ditadura e destruição de valores civilizacionais.
Essa tal “esquerda liberal”, não sei bem o que isso significa pois esquerdismo e liberalismo não tem nada a ver, não se bicam nunca. É mais fácil existir um conservadorismo liberal do que essa impossível “esquerda liberal”. Essa revista de tendência esquerdista enfim acorda e questiona: “O que fazer agora, quando não há mais nada a fazer?”, pois o dragão oriental, enfim acordou de seu sono milenar e como profetizou Napoleão Bonaparte: Deixai o dragão adormecido pois quando ele acordar, o mundo tremerá” Uns idiotas veem nessa declaração como algo de positivo e eu já acho que é extremamente negativo, pois agora nada mais há de fazer senão enfrentar esse dragão e fazê-lo voltar a adormecer, de preferência para sempre, se isso ainda for possível. Esses virulentos só querem a destruição do mundo ocidental, querem tirar anos de humilhação desde a Primeira Guerra do Ópio, então que se acertem com os ingleses que nós aqui não temos nada a ver com isso mas se eles acham que tem, então devemos também enfrentar isso daí.
Não é fácil acreditar que isso foi publicado na The Economist. Antes tarde do que nunca, diz o ditado, mas nesse caso é tarde demais. Quando a “esquerda liberal” se der conta de que pariu um monstro, já estará sendo devorada por ele.
São os ciclos naturais: a tolerância admite e permite o crescimento da intolerância, que mostra que não é possível coexistir sem tolerância.
Muitos fenômenos sociais e econômicos podem ser compreendidos por analogia com a Física (originalmente a “Filosofia” da Natureza). Movimentos alternados podem ser dinamicamente estáveis, repetindo-se em ciclos, divergentes e levar ao colapso, ou convergentes e levar a um equilíbrio que pode ser estável ou instável. Para transicionar para novas amplitudes ou para convergir, é preciso que existam fatores de amortecimento ou de amplificação. Um fator de amortecimento importante nos fenômenos sociais era a distância entre as sociedades, o que hoje praticamente não existe. Em sentido oposto, as comunicações instantâneas servem como fator de amplificação. A conclusão é de que a tendência é o colapso, a menos que algo seja feito em relação aos fatores de amplificação e amortecimento. Poderiamos especular se não é esse o objetivo das redes sociais ao limitar a liberdade de expressão que elas revolucionaram. Eu acredito que não. A ação delas tem se mostrado seletiva, amortece de um lado enquanto amplifica do outro. O resultado é ainda mais catastrófico. Acelera o colapso. É esse o nosso mundo, caminhando para um desfecho catastrófico. Apocalipse.
Totalitarios só são parados à força, jamais por que teriam uma crise de consicência. Sangue terá que ser derramado para podermos ter nossa liberdade novamente, não se iludam.
Olavo tem razão.
O que se passa nessa revista “The Economist”? Sempre trabalharam para o interesse de Soros. Um recuo estratégico ou apenas sincericidio tardio?
A esquerdalha sempre quer monopolizar a pauta e o discurso. No Brasil, saímos da perseguição aos corruptos para perseguir a liberdade de expressão visando mudar a narrativa da grande mídia, que é a grande aliada de RESTRIÇÃO, a qual tem interesse apenas em ser financiada, bajulada, pelos comunistas de plantão, que vendem o socialismo para destruir todos que lhes são contrários. Não vamos nos calar, nós vamos pra cima desses aloprados desequilibrados.
Diante dessa matéria, esperar mais o quê?
o fim vem!
O que aconteceu com a “The Socialist”? Porque até ontem eles pareciam muito felizes lacrando ao lado da esquerda.
Rezai por nós.
Tudo isto a gnt já sabia. Mas deve ter a mão do Soros por trás, que está tentando fazer um correção de rumo, visto que vai levar um prejú na China por causa do Xi.
A civilização ocidental está se desmanchando diante dos nossos olhos. Em breve os carniceiros (globalistas, herdeiros do comunismo e islã) disputarão os espólios. Que Deus tenha piedade de nossas almas.