Benny Gantz, ministro da defesa de Israel, afirmou no Conselho de Segurança da ONU que “o Irã violou todas as regras definidas pelo acordo JCPOA e está a apenas 10 semanas de adquirir os materiais necessários para uma arma nuclear. Portanto, é tempo de agir”.
O governo do novo primeiro ministro Naftali Bennett está alertando que o Irã está tirando vantagem do longo intervalo que decidiu impor para retornar aos acordos de 2015. Israel acusou o regime iraniano de comandar o ataque com drones ao navio tanque Mercer Street, de propriedade da empresa israelense Zodiac Maritme, na costa de Oman.
O Irã tem um novo presidente desde ontem, o linha dura Ebrahim Raisi, que declarou na sua posse que o programa nuclear iraniano é “pacífico” e que armas nucleares são “proibidas” no país. E pediu para que as sanções econômicas contra seu país sejam levantadas.
Não sou estudioso do assunto, mas vou fazer uma discussão. A capacidade do Irã de produzir material para bombas é pequena. Não se compara às grandes potências nucleares. Se vier a produzir uma única bomba, isso será sabido e a reação poderá ser devastadora para o próprio Irã. Se produzir e a utilizar, seja em Tel-Aviv, seja em Nova York, Londres ou Paris, através de terroristas ou de forças regulares, não restará pedra sobre pedra no Irã. Em qualquer ponto do território israelense que venha a explodir uma bomba nuclear, aliados do Irã também sofrerão efeitos da radioatividade. Umas poucas bombas não serão suficientes para eliminar completamente Israel e sua capacidade militar, que é a promessa dos inimigos de Israel, portanto, a reação a um ataque nuclear será, mais uma vez, devastador para o Irã. Sem citar a condenação internacional. O que pode mudar isso é a interferência russa, que tem fortes bases na região, mas no caso de um ataque nuclear a Israel, até os russos vão “sair de baixo”, porque o céu vai “desabar” na região. Conclusão. Esse é um jogo em que, se o Irã ganhar, ele perde tudo, portanto, como no filme War Games, o melhor para o Irã é não jogar esse jogo. Tudo não passa de bravata, como também ocorre com a Coreia do Norte.
Um paralelo ao que eu apresentei acima é o que acontece com Gaza quando os amiguinhos do Irã lançam foguetinhos no território israelense. Basta usar um fator de escala de “foguetinho” para “arma nuclear” e depois multiplicar por 1000. O Irã poderá se transformar numa cratera a ser vista até de Marte. Não vale a pena.
Muito simples, não fizeram algo parecido com uma usina nuclear iraquiana nos tempos do Saddam Hussein? Façam o mesmo em Isfahan, lá, como a usina é subterrânea, basta uma bomba nuclear bem no centro do reator para resolver o problema de vez.