Começou neste fim de semana a nova temporada do MLS, o campeonato americano de futebol, ou “soccer”, como eles chamam. Para um país em que o único tipo de futebol admitido era aquele jogado com as mãos (o do Super Bowl), a evolução do MLS é surpreendente. Depois de algumas tentativas frustradas de popularização (como levar Pelé para o Cosmos de Nova York em 1974), o futebol começou sua escalada de sucesso com a criação do Major League Soccer no final de 1993.
Hoje o MLS é uma liga respeitada e tornou-se um “hub” internacional nas negociações de jogadores. Ganhou moral na contratação de Leonel Messi pelo Miami, e virou atração global com o contrato de 2,5 bilhões de dólares de transmissão pela Apple TV.
O pacote todo – jogos e transmissão – atingiu sua maturidade. Assistir aos jogos pela Apple é um show de profissionalismo, e eles confessam ter a NBA como referência de qualidade. Os jogos ainda possuem um toque de ingenuidade, o que é melhor do que a burocracia em que se transformou o futebol brasileiro. Grandes falhas e jogadas fantásticas acontecem repentinamente. É raro encontrar um jogo “morno”.
E, dentro do espírito americano, todos têm sua chance de brilhar. Ontem mesmo, domingo 23, aconteceu um espetáculo nesse sentido. O novato San Diego jogou sua primeira partida de todos os tempos no MLS com o atual campeão Los Angeles Galaxy na casa do Galaxy. Todo mundo esperava um massacre em cima do calouro. O San Diego ganhou de dois a zero e já se tornou a nova sensação do torneio.
