A região norte da Europa, como acompanhamos, passa pelo seu período de verão, já caminhando para o outono. Foi justamente nesta ocasião que observamos as tradicionais “ondas de calor”, em que as temperaturas do ar em superfície podem atingir marcas mais altas, justamente pela ausência de nuvens. Se não temos nuvens, também não teremos chuvas neste período, e isso vai refletir no fluxo da vazão dos seus principais rios, em especial, em que ponto nos encontrarmos em relação a sua nascente ou foz. De fato, os rios podem ser carregados por águas provenientes de chuvas, ou de degelo, ou de ambos, e toda essa carga será recebida dentro de uma estrutura morfológica denominada de bacia hidrográfica.
Recentemente, tivemos um novo ataque das terríveis “mudanças climáticas” no noroeste da Europa, onde algumas marcas seculares, elaboradas por antepassados nas margens rochosas dos rios Elba e Reno, as quais datam desde 1516, demonstraram níveis “alarmantes” de vazantes desses mesmos rios. Tais marcas são conhecidas pela alcunha de “Pedras de Fome”, pois fazem alusão dos baixos níveis de vazão dos rios aos períodos de pouca produtividade agrícola, tendo em vista as tecnologias da época e a maior dependência das condições naturais.
O Rio Elba tem 1,1 mil quilômetros (km) de extensão e drena uma bacia hidrográfica de cerca de 90 mil quilômetros quadrados (km2) de superfície (a bacia brasileira do Rio Iguaçu tem quase 70mil km2). Sua nascente se localiza na Cordilheira dos Sudetos, fronteira entre a Polônia e a República Tcheca, permeando a região da Boêmia, para o sudoeste e depois toma o sentido definitivo para noroeste, passando pela Saxônia e pela planície setentrional alemã, desembocando no Mar do Norte, próximo de Cuxhaven. Já o Rio Reno atravessa seis países europeus, percorrendo 1,3 mil km de extensão e drena uma bacia de 220 mil km2. O rio possui componentes tributários de lago e degelo, ambos dos Alpes suíços, sendo o Vorderrhein, do Lago Toma (maciço de São Gotardo, a 2,3 mil metros de altitude), e o Hinterrhein, das geleiras a oeste do passo de San Bernardino, com 2,3 mil metros de elevação. Bem no início, demarca fronteiras para Suíça, Áustria, Liechtenstein. Depois segue para o norte, dividindo a França e a Alemanha, onde verte para o noroeste, cruzando o território alemão até a Holanda, para finalmente desaguar no Mar do Norte, em meio aos deltas dos rios Mosa e Escalda.
Nos trajetos descritos aparecem diversos “sítios” que abrigam as “Pedras de Fome”, as quais possuem registros de algumas das maiores baixas desde pelo menos 1516. Os “sítios” se concentram na região de Constança e Bacharact (Reno) e Dresden e Magdeburgo (Elba). Tais registros são associados aos períodos de estiagens mais severas que, na época de sua história, refletiram na baixa produção agrícola, gerando escassez de alimentos e fome generalizada pela baixa disponibilidade de água.
Contudo, ao que parece, os alarmistas esqueceram, propositalmente, de alguns pontos muito importantes. O primeiro deles é definido como “Ano Hidrológico”. Cada região do planeta possui a sua assinatura de períodos de chuvas e estiagens, sendo este um fenômeno completamente cíclico, variando muito pouco de ano para ano, no seu início ou no seu final, mas sempre preservando sua estrutura básica. Para a região citada, o Ano Hidrológico apresenta um período de chuvas relativamente mais alto durante os meses de fevereiro a abril, além da neve precipitada entre dezembro e janeiro, as quais também contribuem para a carga das bacias. Em geral, a partir de junho, as chuvas diminuem, e a região entra no seu período de estiagem, que culmina nos meses de agosto e setembro. Este período normal de estiagem é confundido com seca, fenômeno climático completamente diferente, pois envolve outros conceitos, bem fundamentados em Nairóbi, nos anos de 1970, e que usam espaçamento temporal muito mais elevado (para além de dois anos) em área específica demarcada. Confusão alarmista semelhante foi difundida pela mídia, aqui no Brasil, no período de estiagem do Rio Iguaçu, em 2021. Em uma rápida observação nos dados, verificou-se facilmente que suas vazões estiveram bem mais abaixo em várias outras ocasiões (vide vídeo a partir de 1h03min neste link).
Durante os períodos de estiagem, a vazão do rio é mais baixa conforme nos dirigimos à montante, ou seja, em sentido a sua nascente, pois se trata da área onde o rio depende muito mais das águas da própria nascente do que das contribuições da sua bacia hidrográfica como um todo. Dessa forma, se quiséssemos verificar a “severidade” dos registros nas “Pedras de Fome”, seria muito interessante observar os “sítios” mais próximos da nascente. Assim sendo, podemos analisar os dados coletados das “Pedras de Fome” em Decin, na República Tcheca. O pesquisador Elleder e outros, em 2019, levantaram as informações de baixas de 1616 até 2015, no Rio Elba, no referido “sítio”. Os dados que puderam ser auferidos chegaram até cem anos antes, em 1516, em que o rio registrou cerca de 120 centímetros (cm) de altura em relação ao ponto zero, na cidade de Decin, mas a concentração maior de registros fidedignos parte de 1706, em que podemos observar uma média de oito registros de baixas por século, ou seja, com cerca de um quarto do século 21 percorrido, temos somente duas ocorrências, o que indica que está tudo dentro da normalidade. Dos registros realizados, de 1516 até 2015, temos a marca recorde em 1947, com apenas 68 cm, seguido por 1934, com 73 cm, e 2015, com 86 cm. Isto não descarta quaisquer baixas maiores anteriores e indica que alarmismos climáticos propagados atualmente não têm nenhum embasamento científico.
Um segundo ponto interessante é que, segundo as informações da EEA (Europe Environment Agency), agraciada pelo IPCC, a duração das estiagens diminuiu de quatro para cerca de dois meses na referida região, desde 1950 até 1977, havendo anos com algumas particularidades, como o atual, mas estabilizando-se ao redor mesmo de dois meses. A curiosidade é que o IPCC, além de reconhecer o fato de que as estiagens ficaram menores, faz os seus cenários apocalípticos mais conservadores mostrarem apenas a continuidade do status atual e em seus cenários mais “perturbadores”, uma elevação para cerca de três meses de estiagem. Em outras palavras, a própria ação natural já demonstrou, recentemente, ser maior que a suposta e fantasiosa ação do homem sobre o clima, indicando claramente que “medidas de contenção climática”, dentro desta hipótese, de nada resultariam para o caso.
Para terminar, um terceiro ponto que temos de ressaltar é que as tecnologias e os conhecimentos contemporâneos nos livraram de muitas das ações agonizantes provocadas pelas intempéries do passado. Represas, irrigação, obtenção de água subterrânea, gestão de recursos hídricos, entre outros, nos propiciam passar por situações semelhantes com certa eficiência e quando os casos mais sinistros ocorrem, em geral, estão relacionados à falta de inteligência em um desses pontos, atribuídos à má administração, à politicagem, a discursos, corrupção e a uma gama enorme de outras condutas deploráveis, centenas dessas vistas no nosso próprio país. Dessa forma, as mesmas mensagens de alerta dos anos de 1600, por exemplo, servem mais para nos referenciar historicamente dos eventos ocorridos do que de fato ajudar-nos em prevenções, pelo menos, esta seria a teoria, tendo em vista que, hoje em dia, tais fenômenos servem de bode expiatório para que medidas sejam adotadas, ou não, conforme o caso. Como resultado, observamos que, em vez de ajudarem as pessoas a prosperar, preferem difundir medo e terror, ou impor algum novo procedimento, sempre apoiado por leis sem sentido que visam a trazer mais problemas do que resolvê-los.
Para quem quiser entender mais sobre as questões da hipótese da “mudança de clima”, aproveite a promoção para os leitores da Revista Oeste e assista ao material com mais de seis horas no link
*Ricardo Felício é professor de geografia da Universidade de São Paulo e climatologista.
Caro Ricardo, Sim, os alarmistas deixam de lado certos fatos mas os contra-alarmistas também. Creio não ser alarmista, mas é bom lembrar alguns fatos: (1) Ligar fenômenos climáticos estremos com o aquecimento global é realmente adivinhação e muitas coisas não batem, mas… (2) O grande aumento da concentração de gases “greenhouse” na atmosfera na era industrial é um fato; (3) Se não tivesse um pouco de CO2 desde sempre a terra seria gelada em sua maior parte; (4) Mas aumentando mais do que aquele pouco, a temperatura média tende a subir (como Vênus prova, onde nas longas noites a temperatura permanece acima de 500 graus); (5) Geleiras estão encolhendo há décadas em todo o mundo, bem como o gelo ártico no verão; (6) Então, o contínuo aquecimento da terra é um fato; (7) É um fato também que mudanças climáticas rápidas demais provocaram extinções, como a da fronteira KT; (8) ESTÃO ocorrendo mudanças climáticas na terra de um modo ainda não determinado; (9) O caminho de não fazer nada manterá ou aumentará o ritmo do aquecimento. PERGUNTA-SE: COMO ESTARÁ O MUNDO DAQUI A 100 ANOS?
Parabéns,professor.Continue desmascarando os alarmistas e os sectários do aquecimento global,efeito estufa e outras baboseiras.
O mais terrivel efeito das mudanças climáticas, foi o ressecamento do cérebro do Macron, que se tornou um árido deserto. O pior é que ele ainda continua no poder, como resultado da falta total de adversários. Um desastre total.
O agronegócio brasileiro, é muitíssimo importante não só para o Brasil, como também para o mundo.
Mas no que concerne a TERRÍVEIS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS, devemos também nos preocupar em buscar alternativas, que mantenha a sobrevivência do nosso país, em períodos de grandes secas.
Percebe-se claramente que quando o SUL e SUDESTE do Brasil encontra-se enfrentando períodos de secas… Rios do NORTE do Brasil devido a cheias e excesso de ÁGUA, causam seríssimos problemas em Manaus, Marabá, Belém e demais cidades.
Exclusivamente nesse caso, construir aquedutos para transportar esse excesso de ÁGUA do NORTE para o SUL e SUDESTE seria premente, não só para manter o importantíssimo agronegócio… Como também barragens que geram ENERGIA ELÉTRICA, sempre cheias.
Devemos considerar também, que a cada dia que passa, nosso PLANETA, encontra-se mais quente.
Venho alertando há muito tempo no meu blogger DESCOBERTAS CIENTÍFICAS AVANÇADAS, que por ser o que chamam erradamente de MUNDO MATERIAL ou UNIVERSO MATERIAL, um MACRO SISTEMA ELETROMAGNÉTICO ATÔMICO PI não interligado por primitivos sistemas de fios e sim através de pulsos eletromagnéticos emitidos, infinitamente mais avançados do que se conhece como WI-FI…
E SISTEMAS ELETROMAGNÉTICOS até mesmo mines como nossos primitivos LAPTOPS circuitos-integrados, encontrando-se em maiores atividades de recebimentos energéticos, aquecem:
AVISO PARA TODOS OS PAÍSES INCLUINDO NOSSO QUERIDO BRASIL:
O REAT = REATOR ENERGÉTICO ATÒMICO TERMONUCLEAR do nosso MACRO ÁTOMO que como os antigos faraós ainda chamam primitivamente e indevidamente de DEUS SOL… Por encontrar-se em MAIORES ATIVIDADES recebendo mais ENERGIA CÓSMICA de nossa GALÁXIA, vem pulsando também mais ENERGIA CÓSMICA para o TEAT = TRANSFORMADOR ENERGÉTICO ATÔMICO TERMONUCLEAR, que fica no centro do nosso PLANETA.
TEAT = TRANSFORMADOR ENERGÉTICO ATÔMICO TERMONUCLEAR que fica no centro do nosso PLANETA, e que primitivos das ciências-ainda-a-avançar, chamam erradamente e primitivamente, de NÚCLEO DE FOGO.
Recebendo mais ENERGIA CÓSMICA pulsada pelo REAT = REATOR ENEGÉTICO ATÔMICO TERMONUCLEAR indevidamente chamado de DEUS SOL…
O TEAT = TRANSFORMADOR ENERGÉTICO ATÔMICO TERMONUCLEAR, consequentemente também entra em MAIORES ATIVIDADES… Aquecendo o fundo dos oceanos, mares, rios, lagos e outros… Derretendo geleiras e calotas polares… Transformando ÁGUA SÓLIDA em LÍQUIDA… E LÍQUIDA EM VAPOR DE ÁGUA.
VAPOR DE ÁGUA que sobe, mas que retido por diversas camadas que envolvem nosso PLANETA, dentre essas a de ozônio:
Provoca o perceptível EFEITO ESTUFA… AQUECIMENTO GLOBAL… E DEVASTADORAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS.
Percebam que mesmo advindo de DOIS ANOS PANDÊMICOS de baixíssima ATIVIDADE INDUSTRIAL principalmente na CHINA, nosso PLANETA, encontra-se muito mais quente!
Quem possui um pouco de inteligência, já percebeu que tudo isso, nada tem a ver diretamente, com interferências humanas.
Tem um brasileiro que estuda física na Suécia, que após acessar meu blogger, disse-me que iria sugerir que uma garota de lá, acessasse também.
Desde então, meu blogger vem constantemente sendo acessado, por leitores da Suécia.
Não só da SUÉCIA como também da ALEMANHA, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, JAPÃO, RÚSSIA, REINO UNIDO e OUTROS.
Será que foi por isso que a garota calou-se?
Recebi tais CONHECIMENTOS DE DIMENSÕES SUPERIORES a essa subdesenvolvida 3° dimensão que vivemos, não para cobrá-los pelos mesmos, e sim para repassá-los gratuitamente para todos os povos.
Digo no blogger acima citado::
Em decorrência do que vem por aí… Não era hora de se fazer guerras, e sim de todos os povos, se unirem.
Preparem-se!
Ricardo Felicio sempre lógico e coerente desmontando a histeria ambientalista sempre presente na cabeça de políticos e acadêmicos partidários do atrazo e do controle da população através do terror.
Trabalho difícil, professor. É muito mais fácil adotar a manchete “Catástrofe Climática” do que entender a complexidade da matéria. Os interesses envolvidos são grandes. Meio que vira uma questão de fé. Não acredito em Al Gore, mas leva tempo para constatar. Acredito em você.
CORTA O GÁS PUTIN…. só vc pra salvar o ocidente dessa gentalha cafajestes.
COM ESSA GENTE….SÓ PAREDON….ECOCHATOS…são gentinha mal carater.