Oito das dez maiores cidades dos Estados Unidos perderam moradores durante o primeiro ano da pandemia. Nova Iorque, Los Angeles e Chicago lideram a lista, segundo relatório divulgado na quinta-feira 26 pelo Escritório de Estatísticas norte-americano.
Entre julho de 2020 e julho de 2021, Nova Iorque perdeu mais de 300 mil moradores, enquanto Chicago (45 mil) e Los Angeles (40 mil) também tiveram sua população reduzida.
Outra cidade que teve um grande número de saídas foi São Francisco, que, embora não esteja na lista das dez maiores cidades dos EUA, perdeu quase 55 mil moradores, ou 6% de sua população em 2020, a maior porcentagem de qualquer cidade do país.
Em março, o Escritório de Estatística divulgou estimativas populacionais para áreas metropolitanas e municípios entre o meio de 2020 e o meio de 2021.
Em Dallas, houve migração para os subúrbios
Os dados de março mostraram que a área metropolitana de Dallas teve o maior ganho populacional de qualquer outra área nos EUA, com quase 100 mil novos habitantes, porém os números divulgados ontem mostram que o crescimento ocorreu nos subúrbios da cidade, como Frisco, McKinney e Plano.
As razões para as mudanças populacionais variam de cidade para cidade, como custos de moradia, empregos, nascimentos e mortes.
As cidades de crescimento populacional mais rápido no período estão nos subúrbios das áreas metropolitanas do cinturão do sol — no sul e sudeste dos Estados Unidos.
A maioria dos estados governados, historicamente, por progressistas (“democratas”) estão perdendo contribuintes e residentes em massa.
Internamente, ninguém está suportando pagar altos impostos em nome da política social (disfarçada) que, diante das crises, apenas aumenta e recolhe mais impostos, sem propor eficiência na gestão da coisa pública.
Os estados republicanos são, atualmente, os mais rígidos com a coisa pública, e os melhores em resultado de empregabilidade e desenvolvimento. E, considerando que o americano contribuinte analisa resultados e eficiência, esse êxodo interno tende a aumentar. A Florida já está com um deficit habitacional de mais de 1milhão de residências e as obras estão a todo vapor.
Em breve, nós vamos ver a California (estado historicamente liberal) abrindo concordata – pela segunda vez.
“Não se faz administração pública com discursos rastaquera, sobreposto nas ideologias de ginásio. ë preciso ficar adulto para entender o processo e propor melhorias e inovação. Caso contrário, nos USA, o contribuinte procura outros estados e outros políticos para governar sobre ele. Coisa que não acontecerá no Brasil pois, aqui, a federação de estados independentes só existe no discurso e no papel. Tudo se resolve no quadrilátero da vergonha nacional chamado Brasília.