O tenista sérvio Novak Djokovic foi ovacionado por milhares de fãs durante um evento na varanda da Assembleia de Belgrado, na capital do país. O atleta, de 37 anos, celebrou a conquista história da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 — o único título que faltava em seu currículo.
O evento ocorreu nesta segunda-feira, 12. Djokovic discursou na sacada do local e foi aclamado pelo público. O tenista sérvio também se juntou a outros grandes nomes do esporte de seu país que conquistaram uma medalha na Olimpíada de Paris.
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O tenista sérvio conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos ao derrotar espanhol Carlos Alcaraz, que ficou com a prata. Ao todo, a Sérvia conseguiu cinco medalhas em Paris, sendo três de ouro: Além de Djokovic, a equipe masculina de polo aquático foi campeã no último domingo, 11. A nação ainda teve um ouro e um bronze no tiro esportivo e também um terceiro lugar no basquete masculino.
Tenista sérvio foi “perseguido por boa parte da imprensa”
Em reportagem publicada na Edição 229 da Revista Oeste, Silvio Navarro escreve sobre o tenista — e patriota — sérvio Novak Djokovic. O atleta conquistou a medalha de ouro no torneio de simples do tênis na Olimpíada de Paris.
Leia um trecho da reportagem sobre o patriota sérvio Djokovic
“Há cerca de quatro anos, ‘Djoko’ ou ‘Nole’ é perseguido por boa parte da imprensa e pelos burocratas de confederações porque não se vacinou contra a covid-19. Foi proibido de disputar torneios importantes, como o US Open, e chegou a ser deportado da Austrália. Também se recusou a obedecer à proibição do Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre manifestações religiosas em quadra — cristão, ele não só faz o sinal da cruz durante os jogos, como carrega um crucifixo no peito. Ao vencer suas disputas, costuma comemorar nos braços da família, que o acompanha na arquibancada, e defender a imagem do seu país — é extremamente patriota.
No começo de 2022, o episódio australiano foi o mais simbólico da carreira porque o atleta é ídolo no país e foi lá onde ganhou mais títulos importantes — venceu dez vezes o Australian Open. À época, o mundo vivia um dos picos de histeria da covid-19. O tenista foi detido ao desembarcar em Melbourne e precisou ficar isolado num quarto de hotel por dez dias até ser deportado porque não tinha a carteirinha da vacina. O Tribunal Federal da Austrália, o equivalente ao Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro, cancelou seu visto até 2025, mas a punição foi anulada no ano passado.”
Diante desses e outros acontecimentos, Silvio Navarro crava: Djokovic é “O anti-herói de Paris”. A íntegra da reportagem está disponível aos assinantes da Revista Oeste.
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Revista Oeste
A Edição 229 da Revista Oeste vai além do texto de Silvio Navarro sobre Novak Djokovic. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Carlos Cauti (matéria de capa e coluna econômica), J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Alexandre Garcia, Cristyan Costa, Rodrigo Constantino, Ana Paula Henkel, Guilherme Fiuza, Eugenio Goussinsky, Daniela Giorno, Adalberto Piotto, Rute Moraes, Dagomir Marquezi, Joanna Williams (da Spiked), Evaristo de Miranda e Flávio Gordon.
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Admiro esse atleta. Não abre mão de suas convicções legitimas, além, é lógico, de ser um campeão maiúsculo.