A Ômicron, nova variante da covid-19, começou a circular na África do Sul no dia 8 de novembro. O primeiro caso, de acordo com o Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis, foi de um paciente na província de Gauteng.
Existiam 405 doentes em tratamento no dia 8 de novembro em Gutemberg, de acordo com o governo sul-africano. Em 1º dezembro esse número saltou para praticamente 22 mil. Desse modo, os doentes em tratamento aumentaram 54 vezes.
Ontem, o Ministério da Saúde da África do Sul registrou 8.561 novas notificações da covid-19. Ao mesmo tempo, Gauteng teve 6.156 notificações. Em 8 novembro foram 305 novos casos em todo o país, e 48 na província.
Entre 1º e 7 de novembro, antes da nova variante aparecer, a província registrou 18 mortes relacionadas ao coronavírus. Na primeira semana com a cepa circulando (8 de novembro a 14 de novembro) também foram 18 mortos. Todavia, na última semana (25 de novembro a 1º de dezembro), 36 pessoas morreram com a covid-19.
Tanto no país quanto na província cerca de 24% da população completou o ciclo vacinal contra a covid-19. Desde o surgimento da doença, Gauteng registrou 953 mil contaminações pelo novo coronavírus, sendo que aproximadamente 33 mil ocorreram depois do surgimento da Ômicron. Entre os contaminados desde o começo da pandemia, 911 mil se curaram e 19 mil morreram.
Significa que entre o início da circulação desse vírus (8/11) até o final do mês, quando foi comunicada oficialmente a existência dessa nova cepa, correram nesse intervalo de tempo, pelo menos uns 16 dias, tempo suficiente para esse vírus circular, dependendo das circunstâncias, por uma boa parte do planeta, graças a essas viagens internacionais em aeronaves. Enfim, nada podemos fazer para conter isso daí a não ser com a nossa imunidade natural.