Entidade afirma que a possibilidade existe; objetivo é 2 bilhões de doses de vacina para o coronavírus até o final de 2021
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que espera que milhões de doses de vacina contra o coronavírus possam estar disponíveis ainda neste ano. A afirmação foi feita pela cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan.
De acordo com a cientista, a OMS espera a produção de cerca de dois bilhões de doses de vacina contra o coronavírus até o final do próximo ano.
A OMS disse estar elaborando um plano para a distribuição quando a primeira vacina for aprovada, informou Soumya Swaminathan. Profissionais da linha de frente, como médicos e enfermeiros, pessoas em grupos de risco e que trabalham em locais com alta chance de contaminação deverão ter a prioridade para receber a vacina.
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“Estou esperançosa, estou otimista. Mas o desenvolvimento de vacinas é uma empreitada complexa, ele envolve muita incerteza”, afirmou a cientista-chefe da OMS, informa o jornal O Estado de S. Paulo.
“O bom é que temos muitas vacinas e plataformas, então, se a primeira fracassar ou se a segunda fracassar, não deveríamos perder a esperança, não deveríamos desistir”, completou Soumya.
Aproximadamente 10 potenciais vacinas já estão realizando testes em humanos, sendo provável que uma já esteja disponível para a imunização ainda em 2020.
Antes mesmo de ter o funcionamento comprovado, países já começaram a fechar acordo com laboratórios farmacêuticos para a obtenção da vacina. O Estado de São Paulo fechou acordo com uma empresa da China.
Uma meta otimista
De acordo com a cientista-chefe da OMS, a possibilidade de obter milhões de doses de vacina ainda é otimista e que a meta de dois bilhões de unidades, que precisariam ser de até três vacinas diferentes, é um “grande se”.
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Ela ainda afirmou que dados obtidos por meio de análise genética do coronavírus demonstram que o vírus não passou por nenhuma mudança que torna ele mais perigoso. Nenhuma mutação nesse sentido foi identificada.
É ai que esta a grana. Uma vacina com validade anual. Todo ano teremos que tomar. Qualquer outro remédio barato não vai ser aprovado.
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