A dois meses das eleições na Argentina, o governo e a oposição debatem sobre o que teria motivado a onda de arrastões que assolou o país nos últimos dias. Há acusações sobre quem teria incitado esses ataques.
Depois de arrastões em comércios em diversas regiões, a Argentina viu a ação de saqueadores atingir também a região metropolitana e a periferia de sua capital, Buenos Aires, na terça-feira 22. As forças policiais prenderam pouco mais de 50 pessoas até a madrugada da quarta-feira 23.
Porta-voz do governo fala em grupos ligados a candidatos à Presidência
Gabriela Cerruti, porta-voz da Presidência, chegou a acusar diretamente os opositores Javier Milei e Patricia Bullrich de ligação com grupos de saqueadores e agitadores. Ambos são candidatos à Presidência contra Sergio Massa, candidato do atual governo.
“O clima nas redes sociais foi gerado por contas ligadas à coalizão A Liberdade Avança [de Milei] e a grupos de Bullrich”, acusou Gabriela. “Havia grupos de WhatsApp incentivando.”
Outro representante do governo, porém, não confirmou a acusação. Aníbal Fernández, que é ministro da Segurança, disse que a onda de saques “não pode ser atribuída” a essa ou àquela pessoa.
Milei: arrastões lembram Argentina de 2001
Primeiro colocado nas eleições primárias da Argentina de agosto, o libertário Javier Milei lamentou: “É trágico voltar a ver, depois de 20 anos, as mesmas imagens de saques que víamos em 2001”. Ao fazer referência ao modelo socialista do atual governo, o candidato afirmou que “a Argentina não resiste mais a esse modelo empobrecedor”.
Patricia Bullrich, que ficou em segundo lugar nas primárias, atrás de Milei e à frente de Massa, enfatizou que, “se o governo perder totalmente o controle, deve decretar estado de sítio”. Bullrich foi ministra da Segurança do governo Macri.
Governo fala em saques planejados ou incitados em redes sociais
Apesar de vídeos de pilhagem antigos também terem circulado em épocas menos tecnológicas, as autoridades veem uma forte influência nas redes sociais na promoção dos arrastões dos últimos dias. Sergio Berni, secretário de Segurança da Província de Buenos Aires, alertou para esse problema.
“Esta noite, à última hora, quando os comércios começaram a fechar, houve várias tentativas de roubos, de forma coordenada, a diversos supermercados e lojas”, afirmou Berni. “Fazem uma maciça campanha através das redes sociais, incitando os saques.”
Caos em meio a crise econômica e inflação galopante
A onda de arrastões é o novo capítulo da crise econômica e do aumento da inflação na Argentina.
Na semana passada, o governo Alberto Fernández desvalorizou a moeda argentina, o peso, em 22%. Como resultado, os comerciantes aumentaram em pouco mais de 30% os preços de seus produtos.
A inflação na Argentina em 2023 deve alcançar taxas entre 150% e 200%. Para agosto e setembro, os economistas calculam inflação de cerca de 12%.
A esquerda Argentina causadora de uma inlação GALOPANTE nunca tem culpa de nada.
Esta é mais uma das NARRATIVAS ensinadas para este molusco BOÇAL.
Javier Milei já afirmou com todas as letras: “Não negocio com comunistas” e que “A opção da Argentina é o Ocidente”. Por outro lado, o marginal NoveDedos está trabalhando para incluir a Argentina no Brics. Caso o Milei ganhe e deverá ganhar, esse plano deste jumento pernambucano, mnarginal NoveDedos, não irá frutificar.
Incrível como a esquerda nunca assume a culpa por nada. Sempre transferindo responsabilidades.