De acordo com uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU), metade da população de Gaza passa fome.
De acordo com o órgão, as pessoas passam dias sem se alimentar. Desde 7 de outubro, Israel tem revidado ataques do grupo terrorista Hamas, que controla a cidade palestina.
“A quantidade de ajuda que chega a Gaza não satisfaz uma fração das necessidades”, informou o Programa Alimentar Mundial (PAM), em publicação no Twitter/X.
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Em entrevista ao canal CBC News, a diretora-regional do PAM, Corinne Fleischer, disse que apenas 10% dos alimentos necessários na Faixa de Gaza entraram no território nos últimos 70 dias, para o Oriente Médio, Norte de África e Leste da Europa. Agências de notícias local já deram conta de que o Hamas subtrai doações enviadas aos palestinos.
O PAM informou que 97% das famílias palestinas no norte de Gaza e 83% no sul relataram consumo alimentar inadequado.
Conforme o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês), dezenas de milhares de palestinos deslocados chegaram à província de Rafah, no extremo sul de Gaza, em busca de segurança.
Ação para combater a fome da população de Gaza
Na terça-feira 19, o PAM entregou cestas básicas para mais de 2 mil pessoas e refeições quentes, além de outras 1,7 mil em Rafah. Segundo o OCHA, Rafah se tornou a área mais densamente povoada de Gaza.
Em comunicado, o OCHA informou que “milhares de pessoas (em Rafah) fazem fila diante dos centros de distribuição de ajuda que necessitam de alimentos, água, abrigo e proteção, no meio da ausência de latrinas e de instalações adequadas de água e saneamento em locais de deslocados informais e abrigos improvisados”.
A organização Human Rights Watch divulgou um relatório na segunda-feira 18, na qual acusou Israel de usar a fome como arma de guerra em Gaza, e chamou o caso de “crime de guerra”. Um porta-voz do governo israelense negou a acusação e culpou o Hamas pela escassez de suprimentos.
Se metade da população de Gaza passa fome não é por falta de ajuda
Receberam bilhões de dólares mas ao invés de melhorar a vida dos palestinos o Hamas preferiu gastar com suas atividades terroristas.
Vejam pelo lado positivo: o Hamas está combatendo a obesidade dos outros.