Enquanto o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, se prepara para assumir um novo mandato, a oposição busca demonstrar força e expor as fragilidades do regime, que aprofundou seu isolamento com uma eleição marcada por acusações de fraude. A reportagem é do jornal O Estado de S. Paulo.
A oposição convocou a população para protestos contra a ditadura nesta quinta-feira, dia 9. Em resposta, o regime organizou manifestações pró-chavismo e intensificou a repressão, com pelo menos dez prisões de críticos nos últimos dias.
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Desafiando ameaças de prisão, o líder opositor Edmundo González prometeu retornar ao país amanhã para reivindicar a posse no lugar de Maduro. Ele tem buscado apoio internacional e apelado diretamente aos militares, insinuando que deveriam romper com a liderança chavista.
Apesar disso, as Forças Armadas Bolivarianas continuam demonstrando lealdade ao chavismo, tornando improvável qualquer mudança no poder.
Assim, os protestos são vistos como uma tentativa da oposição de mostrar resistência antes da posse de Maduro, enquanto o regime intensifica as prisões e mobiliza policiais e militares armados pelas ruas.
“É uma demonstração de que a oposição não está derrotada, não se sente vencida”, afirma ao Estadão a analista política venezuelana Maria Puerta Riera. “Essa é a intenção de se manifestar em condições adversas, sob um regime que não hesita em usar a violência contra o próprio povo. Mas isso terá custo muito elevado, principalmente para o povo, que sofrerá com a brutal repressão.”
A opositora María Corina Machado tem usado as redes sociais para convocar os venezuelanos a se vestirem das cores da bandeira nacional — amarelo, azul e vermelho — e participarem das manifestações. “Com orgulho venezuelano. Com coragem venezuelana. Com coração venezuelano”, dizia uma das publicações.
Escondida há meses, ela prometeu aparecer nos protestos, mesmo sob risco de prisão. “Por nada no mundo, eu perderia este dia”, disse. “É um dia histórico. É um dia do qual todos os venezuelanos queremos fazer parte. Tenho o compromisso de nunca abandonar os venezuelanos.”
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Decisão de María Corina e González contra Maduro é arriscada
No entanto, a repressão do regime é uma ameaça real. Durante os últimos grandes protestos contra a ditadura, 24 pessoas foram mortas e mais de 2 mil detidas, incluindo menores de idade. Não há indícios de que o desfecho desta vez vai ser diferente.
“A repressão na Venezuela não é pontual, é permanente”, afirma ao Estadão Roberto Goulart Menezes, professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília e coordenador do Núcleo de Estudos Latino-Americanos. “Mas a situação política às vezes leva ao desespero. As pessoas que não têm condições de deixar o país e não querem viver mais seis anos sob o regime podem se lançar nos protestos.”
Se a oposição conseguir atrair multidões às ruas, afirma Menezes, isso vai expor a fragilidade de Maduro, que está cada vez mais isolado internacionalmente.
Orai sem cessar! 1 Tessalonicenses 5. 17
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Enquanto isso, na republica das bananas, o sacripanta maior autoriza a ratificação do usurpador enviando representante do pais a cerimonia de posse usurpada. O rato não largara a mão do ditador e narcotraficante já que treme de medo de que Maduro caia atirando. Certamente varias balas o atingiriam.
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