Os governos dos sete países latino-americanos cujos corpos diplomáticos foram alvo de ordem de expulsão da Venezuela reagiram à decisão do ditador Nicolás Maduro.
O ditador enviou a ordem para Argentina, Chile, Costa Rica, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai, que juntamente com Equador e Paraguai emitiram um comunicado logo depois das eleições do último domingo, 28, para ressaltar a necessidade de respeito à vontade popular. A ONU também se uniu ao coro de pedidos por um escrutínio dos votos.
Maduro foi proclamado reeleito no domingo pelo Conselho Nacional Eleitoral, órgão controlado pela ditadura. Apesar disso, pesquisas anteriores à eleição e de boca de urna indicavam a vitória do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, com ampla margem de votos.
A oposição, além da intensa perseguição sofrida nos últimos meses, denunciou fraudes na votação de domingo. Segundo os opositores, González obteve ao menos 70% dos votos, mas no resultado oficial Maduro conseguiu 51% dos votos contra 44% do opositor.
Os sete países latino-americanos sancionados por Maduro pediram uma recontagem dos votos e maior transparência no processo. O ditador, no entanto, considerou essas declarações uma ameaça à sua soberania nacional e anunciou a expulsão de seus representantes diplomáticos.
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As reações dos 7 países latino-americanos contra a expulsão determinada por Maduro
Argentina
A chefe da diplomacia argentina, Diana Mondino, negou a ruptura de relações com a Venezuela e disse que não há lógica na decisão de Maduro. A situação é complexa, pois a Embaixada da Argentina em Caracas abriga refugiados da oposição venezuelana, uma situação “realmente inédita”, segundo a ministra.
🚨 A LA CANCILLER DIANA MONDINO LE PREGUNTARON SI SE ROMPERÍAN LAS RELACIONES CON VENEZUELA TRAS EL ASEDIO A LA EMBAJADA ARGENTINA:
— Agarra la Pala (@agarra_pala) July 29, 2024
"Nosotros no podemos advertir de consecuencia ni querríamos hacer amenazas de ninguna especie, solo podemos decir que la vida de todos los… pic.twitter.com/93klSGJ1uB
Chile
O ministro das Relações Exteriores do Chile, Alberto Van Klaveren, classificou a decisão de Maduro como “típica de regimes ditatoriais”. A ministra do Interior e vice-presidente do Chile, Carolina Tohá, destacou a importância de garantir a transparência e validade dos resultados eleitorais na Venezuela.
Costa Rica
Na Costa Rica, a medida de Maduro teve pouco impacto prático, pois as relações entre os dois países já estavam suspensas pela Costa Rica desde 2020. A presença consular foi retomada em 2023, mas sem representantes diplomáticos no país. Atualmente, não há funcionários diplomáticos nem consulares na Venezuela.
Panamá
O presidente José Raúl Mulino decidiu retirar os diplomatas do Panamá da Venezuela, suspendendo as relações com Caracas até uma revisão completa das atas eleitorais e do sistema de contagem de votos. Os países não têm embaixadores. A relação bilateral é mantida com encarregados de negócios.
Peru
Em resposta à expulsão, o Peru ordenou aos diplomatas venezuelanos que deixem o país em 72 horas, devido às decisões consideradas arbitrárias pelo governo de Lima.
República Dominicana
O presidente da República Dominicana, Luis Abinader, expressou preocupação com a falta de transparência do processo eleitoral venezuelano, mas até agora não houve uma posição oficial sobre a expulsão dos diplomatas.
Uruguai
O governo de Luis Lacalle Pou considerou a decisão de Maduro injustificável e intempestiva. A situação dos diplomatas uruguaios em Caracas será avaliada nas próximas horas.
Esse dejeto maligno deve fazer uma imediata expulsão. De si próprio da face da Terra. Vadê retro.
O Cachaceiro, ladrão e demagogo está com medo de se manifestar. A essa altura fica muito chato apoiar um ditador sanguinário, mas na verdade ele não engana niguém…Todos nós brasileiros de bem sabemos da preferencia do Larápio de 9 dedos.
Fraude, com ditadura é impor uma barreira econômica…
está muito evidente e insofismável a fraude eleitoral ocorrida na Venezuela.
lá como cá – estão levando na “mão grande” as eleições presidenciais, manipulando os “órgãos oficiais” que estão no seu próprio controle.
lulladrão e o maduro são farinhas do mesmo saco.
portanto, se há alguém neste mundo que não pode fazer parte de uma “discussão séria” sobre este assunto é o próprio lulladrão ou ainda qualquer outro pau mandado que ele destaque para participar disto.
ele (lulladrão) está ocupando a nossa presidência INDEVIDAMENTE.
pobre e podre AMÉRICA LATRINA.