Uma pesquisa da revista The Economist mostrou que mais de um quinto dos jovens norte-americanos entre 18 e 29 anos concordou com a afirmação “o Holocausto é um mito”, outros 30% não concordaram nem discordaram.
“Isso significa que menos da metade dos jovens norte-americanos acredita de forma resoluta que o Holocausto de fato aconteceu”, afirmou Frank Furedi, professor emérito de sociologia da Universidade de Kent, na Inglaterra.
O Holocausto foi um genocídio contra os judeus na Alemanha Nazista. O país era comandado pelo ditador Adolf Hitler. O crime ocorreu de 1941 a 1945, no contexto da Segunda Guerra Mundial.
No artigo “A degradação do Holocausto”, publicada na Edição 254 da Revista Oeste, Furedi comenta os dados divulgados pela revista norte-americana sobre o Holocausto. O colunista também destaca a importância histórica e moral de Auschwitz, maior campo de concentração da Alemanha Nazista, e como o local tem sido “ignorado” pelos jovens.
“Em 27 de janeiro de 1945, as forças soviéticas libertaram as pessoas que ainda estavam presas em Auschwitz”, escreveu o professor, em coluna publicada na Revista Oeste. “Oitenta anos depois, milhões de jovens no Ocidente não sabem nada sobre Auschwitz nem, na verdade, sobre o Holocausto em si. Eles ignoram o crime mais grave do século 20.”
Distorção do Holocausto
O professor também criticou a distorção e a inversão do genocídio contra os judeus. Muitos movimentos anti-Israel e pró-Palestina afirmam que Israel tem realizado um “Holocausto” contra os palestinos na Faixa de Gaza.
“Aliás, nas últimas décadas, o Holocausto tem sido cada vez mais desvinculado da experiência do sofrimento dos judeus”, afirma Furedi. “Ele está se tornando uma marca universal que ativistas e militantes usam para dar peso moral às suas causas. Os ativistas dos direitos dos animais falam de um ‘Holocausto no prato’. Militantes contra o aborto nos EUA denunciaram um ‘Holocausto de fetos’.”
Os mais de 100 mil assinantes da Revista Oeste podem ler a reportagem “A degradação do Holocausto”.
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Revista Oeste
A Edição 254 da Revista Oeste vai além do texto de Frank Furedi. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Alexandre Garcia, Rodrigo Constantino, Silvio Navarro, Cristyan Costa, Ana Paula Henkel, Roberto Motta, Eugenio Goussinsky, Adalberto Piotto, Carlo Cauti, Dagomir Marquezi, Amanda Sampaio, Artur Piva, Anderson Scardoelli e Daniela Giorno.
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